Medo constante de alagamentos, mato de três metros de altura e buracos em vias públicas são problemas que a reportagem encontrou nesta manhã em diferentes pontos de Campo Grande.

Medo constante de alagamentos, mato de três metros de altura e buracos em vias públicas são problemas que a reportagem encontrou nesta manhã em diferentes pontos de Campo Grande. No bairro Jockey Clube, a cada , ressurge a apreensão e vem na memória a tempestade do último dia 6 de janeiro, quando foi possível até transitar de Jet ski pelas ruas do bairro.

O principal ponto de alagamento no bairro é no cruzamento das ruas Ouro Negro com a Amapolas. A via sofre com as cheias devido às fortes chuvas por conta do córrego Areias, que hoje é canalizado e passa sob a rua Ouro Negro desembocando no córrego Anhaduizinho.

Moradores do local citam como problema a circunferência da manilha que teria 1,5 metros de circunferência, além da enxorrada que desce da avenida Costa e Silva.

“Eu não compro mais guarda-roupas, se não a água destroi, estamos pensando em vender aqui e ir embora” diz a aposentada Alda Pereira, 50 que mora a 45 anos na rua Ouro Verde.

Outro que sofre com as chuvas no bairro é o ânico Irineu Celes, 63, que inclusive já foi noticiado nacionalmente por causa de sua oficina que foi alagada recentemente. “Olho no tempo e outro na oficina”, conta.

Já no bairro Jardim Imá, na rua São Luiz, os moradores convivem ao lado de um terreno abandonado com um mato de 3 metros de altura.

O aposentado Darcy Mendes, de 67 anos, vizinho do terreno, mesmo sem a obrigação, roça o terreno sempre que possível. O local é criadoro de insetos e animais peçonhentos como ratazanas, escorpiões, caramujos, aranhas e cobras.

“Uma vez minha esposa estava cozinhando, tinha uma coral perto do pé dela”, diz. “Eu já pensei em pagar alguém pra limpar isso aí”, conta o militar João Batista Fusquine, 47.

Noutro ponto, na avenida Presidente Vargas, via importante que faz a ligação com as avenidas Euller de Azevedo, Júlio de Castilhos e Duque de Caxias, região dos quartéis, a reportagem flagrou um buraco ao lado de um bueiro, de aproximadamente meio metro de profundidade. O agravante neste caso é a tabua e um ferro de quase um metro de altura, para “alertar” os motoristas.

“Além desse buraco, a tábua pode causar acidente”, argumenta o vendedor Celso José Lima, 41, que passava de moto pelo local.