Após chuvas, moradores sofrem na periferia de Campo Grande e buraco isola casa em bairro

Uma cratera com mais de 10 metros de extensão por 2 m de profundidade está quase “engolindo” uma casa na rua Guia Miçú. Após chuvas e alagamentos na madrugada, periferia ainda enfrenta transtornos.

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Uma cratera com mais de 10 metros de extensão por 2 m de profundidade está quase “engolindo” uma casa na rua Guia Miçú. Após chuvas e alagamentos na madrugada, periferia ainda enfrenta transtornos.

Um buraco de aproximadamente 10 metros de extensão com 2 de profundidade está quase “engolindo” uma casa na rua Guia Miçú, no bairro Columbia em Campo Grande. De acordo com moradores da rua, o buraco já teve várias dimensões e existe há aproximadamente 4 anos.

Ao lado do buraco há dois montes de terra. “Se colocar essa terra misturado com mato, vai tudo embora na primeira chuva”, conta Olívia Lopes Ferreira, 45, que mora a duas casas do local.

A dona de casa conta que tem medo de que a cratera chegue à frente de sua residência. “Eu fiz uma abertura nos fundos de casa pra sair por lá, quando chove aqui parece um córrego”, relata.

Bairro Noroeste

Também por causa das chuvas, o mesmo problema de buracos são constatados em diversos cruzamentos do bairro Noroeste em Campo Grande.

De acordo com que mora no bairro, durante as precipitações o problema são os rios que se formam, e após as enxurradas as crateras que aparecem nos cruzamento.

A rua Evaristo da Veiga que faz intercepção com 25 ruas no conjunto, é um exemplo de que em alguns deles, veículos como carros de passeio não conseguem passar.

“Trabalho com o veículo carregado, direto mando o carro para concerto”, diz o entregador de produtos laticínios, Daniel Camargo de 38 anos.

“Eu já vi caminhão e até viatura do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) atolada”, disse a dona de casa Marlene de Miranda, 44, moradora da rua Evaristo da Veiga.

A assessoria da Prefeitura informou que uma equipe da Secretaria de Obras se deslocará ao bairro Columbia para tomar as providências cabíveis. Já no bairro Noroeste, é necessário o término das chuvas para fazer o patrolamento.

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