Após chuva, moradores do Parque dos Laranjais sofrem com alagamentos

Em menos de 30 minutos de chuva, começaram os alagamentos nas residências de muitos moradores nesta quarta-feira (05), por volta das 17h30, no Bairro Parque dos Laranjais, na saída pra Rochedo, em Campo Grande. O comerciante Dalaor Carrilho Arantes, de 42 anos, que mora na Rua Imbirussú, disse que há dois anos convive com este problema. Seu […]

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Em menos de 30 minutos de chuva, começaram os alagamentos nas residências de muitos moradores nesta quarta-feira (05), por volta das 17h30, no Bairro Parque dos Laranjais, na saída pra Rochedo, em Campo Grande.

O comerciante Dalaor Carrilho Arantes, de 42 anos, que mora na Rua Imbirussú, disse que há dois anos convive com este problema. Seu estabelecimento foi invadido pela água da chuva que vem com a correnteza da Rua Pororoca, nesta quarta, deixando o local cheio de lama.

“Com dez minutos de chuva, já é o suficiente para inundar a rua. É duro você pagar tanto imposto e não adianta nada. Os bairros pobres são esquecidos”, desabafou o comerciante.

A moradora Amadir Santana Barbosa disse que convive com os alagamentos há 11 anos, desde que mora na residência. Ela inclusive construiu uma parede de tijolos em frente a sua residência, na calçada, para conter a água da chuva.

“Já perdi móveis, sofás, objetos, muita coisa. Minhas perdas só diminuíram quando eu fiz essa barreira aqui na frente. Mas mesmo assim, quando eu saio de casa, ainda fico com medo de voltar e estar tudo alagado”, contou Amadir.

O problema com a Rua Pororoca já foi relatado anteriormente. No local, há uma cratera de aproximadamente 300 metros de extensão, onde já ocorreu acidentes e é motivo de constante preocupação dos moradores. Mas desta vez, o problema é que segundo eles, a rua vira um lago já que absorve a correnteza de outros bairros e acaba inundando as casas das redondezas.

Moisés Eduardo Alves Batista, de 40, mora há mais de 15 anos na esquina da Rua Pororoca e considera o problema crônico.

“E agora, como eu chego em casa? Não sei se dá para atravessar de carro”, disse o morador, que estava tentando ultrapassar a parte inundada, por volta das 18h30, para conseguir chegar na sua residência.

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