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Brasil

Com Bolsonaro fora do trio, ato por anistia terá comando de Michelle, Nikolas e Malafaia

Será a primeira manifestação bolsonarista em Brasília desde a de 8 de janeiro
Agência Estado -
Fotos: Isac Nóbrega, Vinicius Loures e Agência Brasil

O ato pró-anistia convocado por Jair Bolsonaro (PL) programado para o centro de na tarde desta quarta-feira, 7, terá uma participação discreta do , que se recupera de uma cirurgia no intestino que o fez ficar 22 dias internado. Com isso, o evento será comandado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e pelo pastor evangélico Silas Malafaia.

Essa será a primeira manifestação bolsonarista em Brasília desde a que culminou na depredação dos prédios dos Três Poderes, em 8 de Janeiro de 2023. O mote do ato é justamente o perdão aos condenados no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo vandalismo em Brasília.

O ato começa às 16 horas, na Torre de TV de Brasília. Os participantes vão marchar até a Avenida José Sarney, a penúltima avenida antes do Congresso Nacional. As autoridades, por sua vez, estarão em um trio elétrico.

Na Avenida José Sarney, que fica entre o Ministério da Justiça e o Palácio do Itamaraty, serão colocados gradis para impedir que os bolsonaristas avancem até os prédios dos Três Poderes. A distância percorrida no centro de Brasília será de aproximadamente três quilômetros.

Até a véspera do ato, a presença de Bolsonaro era incerta. Ele recebeu alta do Hospital DF Star, no domingo, 4, e disse que estaria no ato se “a saúde permitisse”. Em entrevista à Revista Oeste na noite desta terça-feira, 6, o ex-presidente disse que quer fazer uma aparição rápida, em um carro, onde acenará para apoiadores.

“Eu pretendo fazer, talvez faça, por volta das 16 horas, comparecer à Torre de TV, de dentro do carro, abrir o vidro, saudar a população e voltar para casa. Talvez eu consiga fazer isso aí, porque eu não posso correr o risco de receber um abraço apertado ali ou um empurrão”, disse Bolsonaro ao programa Oeste Sem Filtro.

Sem Bolsonaro, os principais discursos do ato serão feitos por Nikolas, Malafaia e Michelle. Ao Estadão, o pastor evangélico disse que fará uma fala para pressionar os deputados federais a votarem a anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro e elogiar o ministro do STF Luiz Fux. Recentemente, Fux tem apresentado contrapontos ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito da tentativa de .

Além deles, também devem discursar os deputados Gustavo Gayer (PL-GO) e o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ). Os senadores Magno Malta (PL-ES), Eduardo Girão (Novo-CE) e Damares Alves (Republicanos-DF) também devem falar.

Outros deputados confirmados que podem fazer discursos no trio elétrico são Eros Biondini (PL-MG), Sargento Fahur (PSD-PR), Marco Feliciano (PL-SP) e Maurício do Vôlei (PL-MG).

Diferentemente dos outros atos convocados pelo ex-presidente, a marcha ocorrerá em um dia de semana, o que motivará desfalques de autoridades como o governador de , Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Como mostrou o Estadão, em reunião na Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), os organizadores do ato variaram o número de participantes do ato entre 2,5 mil e cinco mil pessoas.

Na reunião da SSP-DF, ficou definido que três das seis faixas de uma via do Eixo Monumental e da Esplanada dos Ministérios serão fechadas devido ao ato.

Duas faixas serão destinadas aos participantes do ato, enquanto outra será reservada para o fluxo dos veículos da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF). As restantes poderão ser utilizadas por motoristas.

O ato desta quarta será a primeira vez em que manifestantes bolsonaristas se reúnem em Brasília desde os atos de 8 de Janeiro. A manifestação busca pressionar o Congresso Nacional a votar o projeto de anistia aos condenados pela depredação, que contém brechas que podem beneficiar Bolsonaro.

A convocação de Bolsonaro ocorreu no mesmo dia em que foi noticiado que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, preparou um projeto de lei alternativo para reduzir a pena dos envolvidos no 8 de Janeiro. O texto de Alcolumbre, porém, aumenta a punição para os mentores da trama golpista.

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