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Brasil

Câmara se prepara para ‘folgão’ das festas juninas com ritmo lento de votações

Ritmo de votações no plenário será afetado por feriados ao longo do mês
Agência Brasil -
Agência Câmara

Com uma semana sem votações em razão do Fórum Parlamentar dos Brics, a Câmara dos Deputados deverá seguir em mais um “folgão” em junho. Isso porque o ritmo de votações no plenário será afetado por feriados ao longo do mês, especialmente o São João.

Como é de costume, parlamentares da região Nordeste costumam deixar as atividades em para priorizar as festividades juninas nas cidades de seus respectivos Estados. Segundo eles, é o principal momento de contato com suas bases.

O próprio presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), deverá ir a Patos (PB), cidade da sua família. Figuras próximas a ele dizem que ele nunca perdeu um ano de festividades juninas por lá mesmo quando era líder do Republicanos na Câmara e que, até por isso, deverá estar na cidade. Procurado por meio de sua assessoria, ele não se manifestou.

A festa em Patos deve ir dos dias 19 a 23 de junho, véspera do feriado. “Pessoal, sabe quem saindo na frente mais uma vez?”, falou Motta, ao anunciar o São João na cidade em publicação nas redes sociais em março.

Neste ano, o São João de Patos terá shows de Luan Estilizado (que tocou na festa que celebrou a vitória de Hugo Motta como presidente da Câmara), Weslley Safadão, Bruno e Marrone, Henrique e Juliano, entre outros.

Ano passado, Motta esteve ao lado de políticos, como o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e o ex-ministro das Comunicações Juscelino Filho, nas festas de Patos. “Algumas coisas que são intocáveis para mim: (…) o melhor São João do Nordeste em Patos”, escreveu o presidente da Câmara em publicação no X, em abril.

Em Brasília, a expectativa é de sessões esvaziadas com poucas votações. Na semana do dia 16, (), Motta compensará o feriado realizando sessões de segunda-feira à quarta-feira (costumeiramente as sessões são de terça-feira à quinta-feira)

Na semana do dia 23, haverá sessões virtuais na quarta-feira e quinta-feira. “O São João é de uma importância muito grande para todo o Nordeste”, diz José Rocha (União-BA). “Acho que isso não é impede que os deputados trabalhem durante o período junino. Que se respeite apenas o dia de feriado, 24, para deputados estarem em suas bases.”

Rocha não é contra a realização de sessões virtuais. “O importante é que haja trabalho. Se é em sessão virtual ou presencial, não importa. O que importa é estar votando matéria”, afirmou.

Depois, em julho, os deputados deverão ter mais três semanas de trabalho. O recesso parlamentar inicia-se no dia 18 de julho e vai até o dia 1º de agosto.

Na leitura de parlamentares ouvidos sob condição de reserva, o ritmo do primeiro ano de Motta na presidência da Câmara ainda é considerado lento, com poucas votações importantes.

Para esses deputados, essa lentidão afeta principalmente o governo, que ainda vê suas principais propostas empacadas no Legislativo.

Até então, deputados apontam a votação que decidiu por sustar a ação penal do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) como a única de maior relevância neste momento.

Em maio, logo após esse votação, a Câmara teve um “recesso branco”. Motta foi, ao lado de outros deputados aos Estados Unidos para participar do LIDE Brazil Investment Forum 2025, evento que reunirá empresários, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e autoridades brasileiras em Nova York.

O “recesso branco” foi adotado com mais frequência após a pandemia. Esse termo geralmente é usado para se referir às férias informais de duas semanas tirada por deputados no meio do ano.

Para poder ter direito às férias de transição de semestre, os deputados devem votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) – isso não ocorreu nem em 2023 e nem em 2024. Mesmo assim, o então presidente Arthur Lira (PP-AL) simplesmente esvaziou a pauta e garantiu o recesso aos deputados.

Como mostrou o Estadão, nos primeiros dois meses da presidência de Hugo Motta, iniciada em fevereiro deste ano, o plenário e as comissões votaram menos proposições legislativas em comparação com o mesmo período do primeiro ano de seu antecessor no cargo, Arthur Lira. Neste ano, o plenário da Câmara aprovou 105 propostas em 49 sessões.

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