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Brasil

Bolsonaro diz que ‘vai morrer na cadeia’ se for condenado por tentativa de golpe

Ex-presidente também alega perseguição do "sistema"
Agência Estado -
bolsonaro
Imagem ilustrativa. (Clauber Cleber Caetano/PR)

O Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta sexta-feira (16), que vai “morrer na cadeia” se for condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no processo sobre a tentativa de de Estado.

“Eu, com 40 anos de cadeia no lombo, não tenho recurso para lugar nenhum, eu vou morrer na cadeia. Qual crime? Crime impossível, golpe da Disney. Junto com o Pateta, com a Minnie e com o Pato Donald, que eu estava lá em Orlando, programou esse golpe aí”, afirmou em entrevista ao canal no YouTube AuriVerde Brasil.

O ex-presidente fez referência ao fato de estar em Orlando, sede de parques da Disney, nos Estados Unidos, no dia 8 de janeiro de 2023, quando os prédios públicos foram depredados em .

Durante o julgamento que o tornou réu em 26 de março, os ministros Cristiano Zanin e Flávio Dino destacaram que a presença física na capital federal, na ocasião, não seria obrigatória para a responsabilização no caso.

A Primeira Turma do STF recebeu a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro e outras sete pessoas acusadas de formar o “núcleo crucial” do plano de golpe. A votação foi unânime.

Os réus são acusados de cinco crimes: organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União. As penas em caso de condenação podem chegar a 43 anos de prisão.

“Está previsto 40 anos de cadeia. Me prendam. Estou com 70 já, quase morri em uma cirurgia. Vou morrer, não vai demorar”, disse Bolsonaro.

O ex-presidente também voltou a alegar que é alvo de perseguição por parte do que chama de “sistema”, o qual, segundo ele, busca impedir sua candidatura em 2026.

Na entrevista, Bolsonaro mencionou ainda a condenação pelo STF da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), por invadir o sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), classificando a decisão como “sem cabimento”.

Segundo ele, os casos de Zambelli e do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), também réu pela trama golpista, são ativismo judicial. “Eu não sei até quando vou resistir”, afirmou.

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