CGU aponta repasse indevido de R$ 1,3 bilhão para caminhoneiros e taxistas feito por Bolsonaro

Beneficiários não cumpriam critérios para receber o auxílio

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Ex-presidente da República Jair Bolsonaro. (Foto: Clauber Cleber Caetano/PR)

A CGU (Controladoria-Geral da União) realizou auditoria no Auxílio Taxista, instituído por Jair Bolsonaro (PL). Na conclusão, identificou possível repasse indevido de R$ 1.395.238.000,00 para caminhoneiros e taxistas.

Assim, afirma que 246.722 pessoas receberam o valor. Contudo, eram beneficiários que não cumpriram os critérios de elegibilidade ao auxílio.

Segundo a CGU, “os valores equivalem a 75% dos créditos efetivados (R$ 1.839.151.000,00) a 78% dos beneficiários (314.025)”. Então, revela potenciais falhas no controle interno do programa.

Os dados coletados pela investigação apontam que a maior parte das ocorrências é da validade da CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Além disso, a condição de segurado do RGPS (Regime Geral de Previdência Social) também estavam entre as irregularidades.

A auditoria foi publicada nesta quinta-feira (1).

Auxílio taxista

O benefício foi pago durante julho e dezembro de 2022. O programa emergencial é instituído pela EC (Emenda Constitucional) nº 123/22.

Conforme o texto, o auxílio enfrenta o estado de emergência do aumento do preço do petróleo, combustíveis e seus derivados. Assim, pagou R$ 1 mil por parcela a cada beneficiário.

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