MPF pede que PRF detalhe ações tomadas para liberação de rodovias

PRF possui 24 horas para informar quais ações estão sendo adotadas para garantir a liberação de rodovias bloqueadas por manifestantes

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Caminhoneiros em Campo Grande (Foto: Nathalia Alcântara, Midiamax)

O MPF (Ministério Público Federal) pediu para que a PRF (Polícia Rodoviária Federal) informe quais ações estão sendo adotadas para garantir a liberação das rodovias bloqueadas nesta segunda-feira (31).

A PRF já contabilizou 28 bloqueios em estradas federais em Mato Grosso do Sul. No total, 13 pontos estão totalmente bloqueados, os restantes estão parcialmente interditados.

A subprocuradora-geral da República, Elizeta Maria de Paiva Ramos, assinou o documento do MP e o endereçou para o ao diretor-geral da PRF, Silvinei Vasquez.

A PRF possui 24 horas para responder.

Bloqueios em rodovias de Mato Grosso do Sul

Até o momento, manifestante bloquearam 28 pontos em rodovias de Mato Grosso do Sul.

De acordo com a PRF, são 13 pontos totalmente bloqueadas, 14 com pontos parcialmente interditados e um com concentração em posto de combustível.

Insatisfeitos com a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições, os manifestantes montaram uma base com banheiros químicos, marmitas e tendas para refeições em ponto de bloqueio na BR-163 em Campo Grande.

Conforme participantes, apenas alguns veículos estão sendo permitidos passar pelas rodovias.

Segundo um produtor rural que está no bloqueio e preferiu não se identificar, não está havendo pare e siga para os motoristas que seguem viagem.

Agora, apenas casos emergenciais, lactantes, grávidas, pessoas que fazem uso de medicamento, ambulâncias com pacientes e caminhões com perecíveis estão sendo liberados.

Simpetro descarta risco de falta de combustível

De antemão, o Sinpetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes MS) informou que não existe a possibilidade de falta de combustível nos postos de Campo Grande.

“Por enquanto não existe essa hipótese”, afirmou Edson Lazarotto, diretor do Sinpetro.

“Apenas postos do interior onde os caminhões de abastecimento estão tendo dificuldades para chegar, mas acreditamos que tudo se resolva até quarta-feira. Na capital sem nenhum problema até o momento”, disse.

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