MP pede arquivamento de caso de suposto estupro de Robson Bambu, do Corinthians

De acordo com o promotor Marcio Takeshi Nakada, “não há indícios suficientes nem justa causa para a deflagração de ação penal contra os investigados Wellington e Robson”

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Foto: Reprodução /Instagram

O Ministério Público de São Paulo pediu nesta segunda-feira o arquivamento da investigação que apura suposto estupro cometido pelo jogador Robson Bambu, do Corinthians. O zagueiro está integrado ao elenco do time paulista na Argentina, onde enfrentará o Boca Juniors, na terça-feira, pela fase de grupos da Copa Libertadores.

De acordo com o promotor Marcio Takeshi Nakada, “não há indícios suficientes nem justa causa para a deflagração de ação penal contra os investigados Wellington e Robson”. Wellington Ferreira Barros, o Pezinho Jr, é amigo de Bambu e também estava envolvido no caso.

“Diante do exposto, por falta de justa causa, promovo o arquivamento dos presentes autos de inquérito policial, sem prejuízo do art. 18, do Código de Processo Penal”, diz Nakada ao fim do arquivo de 45 páginas. Para o arquivamento ser efetivado, um juiz precisa concordar com a decisão do promotor.

A investigação se referia à denúncia ocorrida no início de fevereiro. A suposta vítima alegava ter sofrido abuso sexual por parte do jogador do Corinthians. Mas as acusações não foram corroboradas pela Polícia Civil, após investigação, depoimentos de testemunhas, imagens de vídeos e exames toxicológicos.

No começo deste mês, a delegada Katia Domingues Salvatori não indiciou Robson Bambu no relatório do inquérito. O Ministério Público seguiu o mesmo caminho.

“As provas cuidadosamente produzidas nos autos apontavam para uma falsa denúncia. Robson é inocente, uma pessoa correta, pai presente de uma linda bebê, e sempre tratou as mulheres com todo o devido respeito”, disse Fernanda Tortima, advogada do jogador. “Lamenta-se a forma como o caso foi tratado por parte da Imprensa, que chegou a pedir seu afastamento, causando, assim, inegáveis prejuízos à sua carreira e imagem. E tudo isso antes da conclusão do inquérito, conduzido pelas autoridades com todo o rigor. Que fique a reflexão.”

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