Dentre os casos positivos de 2022, 22,6% são Influenza A, 0,2% Influenza B, 3,6% vírus sincicial respiratório (VSR) e 64,4% Sars-CoV-2 (Covid-19). Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 40,1% Influenza A, 0,5% Influenza B, 5,6% vírus sincicial respiratório, e 47,3% Sars-CoV-2 (covid-19).
Casos de SRAG. Em 2022 já foram notificados 11.477 casos de SRAG, sendo 3.259 (28,4%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 3.117 (27,2%) negativos e ao menos 4.034 (35,1%) ainda aguardando resultado laboratorial. Dentre os positivos do ano corrente, 26,1% são Influenza A, nenhum de Influenza B, 0,3% vírus sincicial respiratório (VSR), e 71,6% Sars-CoV-2 (Covid-19). Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 41,4% Influenza A, 2,3% Influenza B, 0,8% vírus sincicial respiratório (VSR), e 51,5% Sars-CoV-2 (Covid-19).
O final de 2021 foi marcado por uma epidemia de Influenza A em praticamente todo o País, seguida de retomada do crescimento nos casos de SRAG associados à covid-19 a partir da segunda quinzena do mês de dezembro.
Macrorregiões
Em 25 dos 27 Estados há pelo menos uma macrorregião de saúde com sinal de crescimento nas tendências de longo ou curto prazo: Acre, Amazonas, Amapá, Pará e Tocantins, no Norte; Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, no nordeste; Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, no Sudeste; Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste; Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, no Sul. Rondônia e Roraima são os únicos Estados em que as tendências de longo e curto prazo têm sinal de queda ou estabilização.
Em relação às estimativas de nível de casos de SRAG para as macrorregiões de saúde, há duas em nível epidêmico; 43 em nível alto; 53 em nível muito alto e 20 em nível extremamente alto.