Diante de terceira onda de Covid-19, escolas poderão retornar ao ensino híbrido

Segundo CNE, ensino presencial deve ser prioridade

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Em períodos de crise sanitária a instituição de ensino pode adotar atividades remotas.
Em períodos de crise sanitária a instituição de ensino pode adotar atividades remotas.

Devido à situação epidemiológica do país e os impactos da terceira onda da Covid-19, decisão do CNE (Conselho Nacional de Educação) permite que as escolas públicas e privadas ofereçam aulas remotas, híbridas ou gravadas em todo o Brasil, neste ano de 2022. 

De acordo com informações do jornal Metrópoles, a decisão é válida para casos excepcionais, como incidência de casos nas salas de aula ou alunos em quarentena para recuperação da doença. Sendo assim, caso a criança ou adolescente não se enquadre em nenhuma das situações, precisa comparecer à escola. 

A Lei nº 14.040, de 2020 respaldava o ensino à distância somente até dezembro de 2021, no entanto, o crescimento de casos de coronavírus é preocupante e gerou preocupações e reclamações por parte dos pais de estudantes. 

Então, na quinta-feira (28) o CNE publicou nota de esclarecimento com uma nova decisão. Conforme o documento, as aulas presenciais devem ser prioridade, mas em períodos de crise sanitária a instituição de ensino pode adotar atividades remotas. 

Em entrevista ao Metrópoles, a vice-presidente da Câmara de Educação Básica do CNE, Amabile Pacios afirma que as escolas possuem autorização para atuarem de forma integralmente remota, em casos de surto ou decretos governamentais. “Se a escola precisar afastar uma turma, ela pode, durante o período de isolamento, fazer o atendimento on-line. Acabou a quarentena, volta ao presencial. Em hipótese de o governador suspender as aulas, então a gente pode migrar para o remoto”, detalhou a vice-presidente.

 

 

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