D’Avila: dinheiro público ‘oligarquiza a política’

Na avaliação do presidenciável, o mecanismo de utilização de dinheiro público para bancar campanhas “oligarquiza a política”

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O cientista político e pré-candidato à Presidência pelo partido Novo, Felipe d’Avila, afirmou, em entrevista ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que a utilização do fundo eleitoral para financiar campanhas é “imoral” por retirar dinheiro do contribuinte. “Dá para fazer campanha muito mais barata com apoio das pessoas”, disse.

Na avaliação do presidenciável, o mecanismo de utilização de dinheiro público para bancar campanhas “oligarquiza a política”. “O dinheiro acaba indo para as campanhas que o presidente do partido quer eleger. Quem vai eleger os representes daqui para frente, se a gente continuar nessa toada, não é o povo, é o presidente do partido”, declarou.

Questionado sobre a possibilidade de devolução da verba aos cofres públicos, d’Avila afirmou que esse movimento não é permitido. “Não consegue devolver, temos na nossa conta o dinheiro parado. O Novo estava querendo utilizar a devolução desse dinheiro para atender emergências, como Petrópolis, e é vetado.”

Polarização

Para o pré-candidato do Novo, os nomes que poderiam quebrar a polarização entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) conquistarão votos quando mostrarem ao eleitor “projetos para tirar o País desse lamaçal”. Questionado sobre a possibilidade de abdicar da candidatura, d’Avila disse que, se houver um nome capaz de romper essa polarização, terá seu apoio

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