A Agência Nacional de Vigilância Sanitária () recebeu da farmacêutica o pedido de autorização de uso emergencial de uma segunda vacina contra covid-19. A nova vacina é do tipo bivalente, ou seja, age contra duas cepas do vírus. Neste caso, a vacina é constituída de uma mistura da cepa original, usada na vacina ComiRNAty, já aplicada no Brasil desde fevereiro de 2021, e da cepa Ômicron, subvariante BA.1.

Uma vez recebido o pedido de autorização de uso emergencial, a Anvisa tem 30 dias para concluir a avaliação. Este prazo é interrompido sempre que for necessária a solicitação à empresa de complementação de informações ou esclarecimentos sobre os dados de qualidade, de eficácia e de segurança apresentados.

O foi o primeiro país a aprovar uma vacina voltada para combater a Ômicron. A vacina bivalente, fabricada pelo laboratório norte-americano Moderna, teve aprovação confirmada nesta semana. A decisão do órgão regulador britânico, equivalente à Anvisa, foi baseada em ensaios clínicos que apontaram uma “forte resposta imune” contra a Ômicron desencadeada pelo imunizante.