Bolsonaro volta a criticar vacinação anticovid em crianças: ‘óbito é quase zero’

O chefe do Executivo disse que a Pfizer não se responsabiliza por possíveis efeitos colaterais nas crianças

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
As declarações de Bolsonaro ocorrem em meio ao aumento de casos da doença no País
As declarações de Bolsonaro ocorrem em meio ao aumento de casos da doença no País

O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a vacinação de crianças contra a covid-19 nesta segunda-feira, 10. Em entrevista à Rádio Sarandi, do Rio Grande do Sul, o chefe do Executivo disse que a Pfizer, farmacêutica que produz imunizantes para a faixa etária entre 5 e 11 anos, não se responsabiliza por possíveis efeitos colaterais. A aplicação da vacina nessa faixa etária, contudo, foi recomendada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“As crianças podem contrair o vírus, sim, mas quase não sentem. Óbito é quase zero”, afirmou Bolsonaro. Dados do próprio Ministério da Saúde, porém, mostram mais de 300 mortes de crianças devido à covid-19. O presidente também voltou a dizer que os pais decidirão se seus filhos serão imunizados ou não.

Depois de tentar dificultar a vacinação de crianças de 5 a 11 anos, ao considerar a exigência de uma prescrição médica, o Ministério da Saúde anunciou que o processo começará ainda em janeiro. Nesta semana, devem chegar as primeiras doses do imunizante da Pfizer para esse grupo etário.

Conteúdos relacionados