Pular para o conteúdo
Brasil

Bolsonaro assina decreto que institui Plano Nacional de Fertilizantes 2022-2050

O texto também cria o Conselho Nacional de Fertilizantes e Nutrição de Plantas
Arquivo -

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta sexta-feira, 11, decreto que institui o Plano Nacional de Fertilizantes 2022-2050. O texto, assinado pelo presidente em cerimônia no Palácio do Planalto, também cria o Conselho Nacional de Fertilizantes e Nutrição de Plantas.

De acordo com o decreto divulgado pelo Palácio do Planalto, o plano faz parte da estratégia para reduzir a dependência do Brasil das importações de fertilizantes e é uma referência para o setor para os próximos 28 anos.

O texto cita que mais de 85% dos fertilizantes utilizados no país são importados, “evidenciando um elevado nível de dependência de importações em um mercado dominado por poucos fornecedores”.

“Essa dependência crescente deixa a economia brasileira, fortemente apoiada no agronegócio, vulnerável às oscilações do mercado internacional de fertilizantes”, completa o texto.

Autossuficiência

Em meio à crise na oferta de fertilizantes, agravada pela guerra na Ucrânia e pelas sanções impostas à Rússia, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que o Plano Nacional de Fertilizantes não busca a autossuficiência brasileira dos insumos.

“Não estamos buscando autossuficiência, mas sim capacidade de superar desafios e manter nossa maior riqueza, o agronegócio”, disse a ministra na solenidade de lançamento do programa. “Repito, não estamos visando autossuficiência, o mundo manterá os fluxos comerciais e as commodities continuarão circulando em ambiente de livre mercado”, acrescentou.

A ministra também afirmou que o Plano de Fertilizantes foi elaborado a partir de uma preocupação com o suprimento do insumo, essencial para as lavouras, e mostrou confiança no cumprimento das metas estabelecidas pelo documento.

“No potássio, nosso maior desafio, dependemos 96% de importações Temos perspectivas de longo prazo para exploração no Brasil, mas nesse momento é fundamental pensar quer precisamos manter nosso agronegócio competitivo. Não estamos apenas reagindo a uma crise, estamos tratando de problema estrutural”, esclareceu Tereza Cristina, que será candidata ao Senado pelo nas eleições deste ano.

No momento em que o governo pressiona pela aprovação de projeto de lei, no Congresso, que autoriza a exploração mineral em terras indígenas, a ministra ainda defendeu que o Brasil é uma “potência mineral, assim como é potência agroambiental”.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
receita federal imposto de renda restituição

Consulta ao segundo lote do imposto de renda será aberta nesta segunda-feira

Após três dias, grupo faz acordo com Emha e desmonta barracos no Tijuca, em Campo Grande

Homem é baleado seis vezes ao parar caminhonete em milharal em Bandeirantes

Bradley Cooper é confirmado em “Superman”, novo filme da DC

Notícias mais lidas agora

acidente

Ferrovias abandonadas e rodovias precárias expõem descaso que resultou em tragédia na BR-262

Luz no céu de MS intriga amigos: meteoro, lixo espacial ou ‘sinal de guerra’?

feminicidio ms doralice casa

MS registra 16º caso de feminicídio: Doralice foi morta a facadas dentro de casa

Em estilo de massinha, curta produzido em MS acompanha os desafios da vida em liberdade das araras-canindés

Últimas Notícias

Polícia

Suspeito do feminicídio de Doralice ameaçou a própria mãe há quatro anos em MS

Homem e a ex-companheira estavam morando com a mãe após se mudarem de Ponta Porã

Brasil

Chega ao país voo com brasileiros repatriados dos EUA

Aeronave trouxe mais 120 pessoas; total desde fevereiro passa de 800

Emprego e Concurso

Termina na segunda-feira inscrições para estágio no TRT de MS

Vagas são para Campo Grande e outras 17 cidades

Esportes

Inter de Milão sofre, mas vira sobre Urawa Reds no Mundial de Clubes nos acréscimos

Tradicional equipe na elite do futebol, a Inter de Milão protagoniza uma temporada decepcionante