Bolsonaristas tentam invadir PF após prisão de indígena por ordem de Moraes

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão do indígena José Acácio Serere Xavante por práticas ilícitas em atos antidemocráticos. Por conta da decisão, manifestantes bolsonaristas tentaram invadir o prédio da PF onde Xavante estava custodiado. Além disso, eles queimaram ônibus e carros na noite desta segunda, 12. A decisão […]

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Segundo a Polícia Federal, Xavante teria realizado manifestações em diversos locais de Brasília (Foto: Reprodução/TV Globo)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão do indígena José Acácio Serere Xavante por práticas ilícitas em atos antidemocráticos. Por conta da decisão, manifestantes bolsonaristas tentaram invadir o prédio da PF onde Xavante estava custodiado. Além disso, eles queimaram ônibus e carros na noite desta segunda, 12.

A decisão atendeu a pedido da procuradoria-geral da República, que apontou que o indígena estaria usando sua posição de cacique para influenciar a prática de crimes e impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo a Polícia Federal, Xavante teria realizado manifestações em diversos locais de Brasília, como no Congresso Nacional, Aeroporto Internacional de Brasília (onde invadiram a área de embarque), no centro de compras Park Shopping, na Esplanada dos Ministérios e em frente ao hotel onde o presidente eleito está hospedado.

Na decisão, Moraes afirma que a prisão preventiva é a única medida capaz de “garantir a higidez da investigação”.

Inaceitável

O senador eleito Flávio Dino, anunciado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como próximo ministro da Justiça e Segurança Pública, foi ao Twitter condenar a tentativa, por parte de manifestantes bolsonaristas, de invadir o prédio da Polícia Federal em Brasília após a prisão de Xavante.

“Ordens judiciais devem ser cumpridas pela Polícia Federal. Os que se considerarem prejudicados devem oferecer os recursos cabíveis, jamais praticar violência política”, escreveu o senador no Twitter.

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