Uma comissária de bordo da Gol foi feita refém na noite deste domingo (11), no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O autor se identificou como “soldado Resende” e disse ser estudante de medicina.

Passageiros que estavam no local disseram que o sujeito exigia a presença da Polícia Federal. O autor segurava a refém pelos braços e a ameaçava de morte com um objeto cortante próximo ao pescoço.

Além da presença da Polícia Federal, o autor ainda exigia a chegada da “imprensa nacional” no local. Após alguns minutos, ele acabou preso e a refém foi libertada.

Ele também dizia estar sendo ameaçado de morte e avisava que carregava uma bomba dentro da mochila. De acordo com pessoas que presenciaram a cena, o cidadão parecia transtornado.

De acordo com a assessoria do aeroporto, o homem rendeu a comissária de bordo com uma caneta. Em seguida, exigiu que a área fosse isolada e que a Polícia Federal se dirigisse até o local para falar com ele. Durante o período em que esteve com a mulher refém, o sujeito usava a máscara no queixo e fazia denúncias sobre corrupção na polícia.

“Porque eles fazem a cagada, fazem a corrupção e suicida um policial bom”, começou. “Eles queriam fazer o meu suicídio e colocar o corpo do capitão como se eu tivesse matado ele. Não tem porque eu tirar minha vida e a de um companheiro. Mas a gente não entrou na corrupção e, por isso, a gente virou carta marcada”, disse.

8Matéria com informções do Metrópoles.