Antes de ar início aos julgamentos na sessão plenária desta quinta-feira, 11, o ministro , presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), fez um pronunciamento para lamentar as perdas da .

“O custo humano do ainda cresce”, disse. “Hoje, ao tempo em que muitos países já visualizam a porta de saída da pandemia, o Brasil ainda vive o seu quadro mais crítico desde março de 2020”, acrescentou.

A data escolhida é simbólica: há um ano a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarava o surto do novo coronavírus, até então considerado uma doença localizada, como uma pandemia.

No discurso, o presidente do Supremo lamentou que, após um ano, o cenário do Brasil ainda seja ‘preocupante' e falou em um sentimento de ‘incredulidade e desesperança' que arrebata parte da sociedade. Fux aproveitou para prestar solidariedade aos brasileiros que perderam familiares e amigos.

“Esses indicadores não são apenas números, mas representam pais, mães, avós, tios, filhos, irmãos e amigos; não são apenas óbitos, mas decerto vidas interrompidas, sonhos frustrados e lares desestruturados”, reforçou.

O ministro também pregou ‘diálogo e união' entre os Poderes para enfrentar a crise causada pela doença. “O nosso país precisa, mais do que nunca, de diálogo e de união entre os três poderes, entre os agentes políticos de todos os níveis federativos e de todas as ideologias, entre os setores público e privado, e, enfim, entre todos os cidadãos. Precisamos trabalhar em prol de medidas eficazes para que a ciência e os bons propósitos possam finalmente vencer o vírus. Não temos tempo a perder”, afirmou.

Nos últimos doze meses, mais de sete mil processos relacionados à pandemia foram decididos no tribunal.