O vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade), um dos investigados na morte do Henry Borel, foi acusado de sua ex-mulher de bater na filha dela na época em que eles se relacionavam.

A mulher fez o relato ao delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), que investiga o caso, ela contou que o vereador já chegou a afundar a cabeça da criança em uma piscina. Um inquérito foi aberto na ACAV (Delegacia da Criança e Adolescente Vítima) para apurar o caso.

Conforme o depoimento da mulher, ela conheceu Dr. Jairinho em 2010 durnte uma festa e pouco tempo depois já teriam ficados noivos. Na época, o vereador era oficialmente casado com a dentista Ana Carolina Ferreira Netto, mãe de dois dos seus três filhos.

A mulher contou que em determinado momento da relação, sua filha não queria mais ficar próxima ao padrasto, a menina chegava a chorar e pedia para dormir com a avó materna.

Ex-namorada conta que vereador investigado em caso Henry já afundou a cabeça de enteada na piscina
Henry Borel Medeiros morreu aos 4 anos por “hemorragia interna causada pelo rompimento do fígado”. (Foto: Reprodução/Instagram)

Caso semelhante ao relato pela avó de Henry, onde ela relata que que passou a dormir com o neto de três a quatro vezes por semana depois que a filha foi morar com o vereador, no condomínio Majestic, na Barra da Tijuca.

Ainda sobre depoimento da ex-mulher do vereador, ela conta que em uma ocasião em que viajou com Dr. Jairinho e a filha, ele lhe ofereceu remédios para dormir, mas ela colocou o comprimido embaixo do travesseiro. Ao chegar à sala do apartamento, em Mangaratiba, disse ter encontrado o vereador segurando pelos braços a criança, que estava assustada.

Segundo o “RJTV”, filiada da TV Globo, a mulher procurou o pai de Henry, o engenheiro Leniel Borel de Almeida, pelas redes sociais. Em mensagens trocadas com ele, a mulher teria afirmado que passou com Dr.Jairinho “os piores dias” da sua vida por tudo que ele fez à sua filha. “Eu não percebi. Eu me culpo todos os dias”, escreveu.

O advogado André Barreto, que defende Dr. Jairinho e Monique, afirmou que a mulher que prestou depoimento na 16ª DP havia tatuado o nome do parlamentar e o perseguia, em resposta ao jornal O Globo.