Em Miami, Edir Macedo toma vacina da Janssen contra covid-19

O bispo Edir Macedo, da Igreja Universal da Igreja de Deus, se vacinou contra a covid-19. Em um vídeo publicado no Instagram, ele mostra que ele e a mulher, Ester Bezerra, receberam o imunizante. O casal foi vacinado em Miami e recebeu a dose da Janssen, braço da Johnson&Johnson. O imunizante é o primeiro de […]

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O bispo Edir Macedo, da Igreja Universal da Igreja de Deus, se vacinou contra a covid-19. Em um vídeo publicado no Instagram, ele mostra que ele e a mulher, Ester Bezerra, receberam o imunizante.

O casal foi vacinado em Miami e recebeu a dose da Janssen, braço da Johnson&Johnson. O imunizante é o primeiro de dose única a ser aplicado contra a covid-19. A informação de que Edir Macedo tomou a vacina da Janssen foi revelada pelo próprio bispo, ao responder o comentário de um seguidor.

Ao postar o vídeo, Macedo escreveu: “conforme prometido, aí vão as provas da nossa vacinação contra a covid.

Aliado de Jair Bolsonaro

Edir Macedo é aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O político repetir diversas vezes que não se imunizaria, mas teria reconsiderado e decidido se imunizar. Com 65 anos, ele vai esperar que a idade dele seja o público alvo da campanha para ser imunizado. No próximo dia 21, Bolsonaro completa 66 anos.

Em diversas ocasiões, Bolsonaro afirmou que não tomaria o imunizante. Além disso, Bolsonaro pôs em xeque a confiabilidade e a segurança da CoronaVac, vacina produzida pelo Instituto Butantan. Teoricamente, os pacientes não podem escolher qual vacina tomar e o imunizante do Butantan é o que está sendo distribuído em maior escala. Por isso, há possibilidade de ser a vacina disponível quando o presidente receber o imunizante.

Apesar de estar relutante, presidente consultou pessoas próximas que o incentivaram a se vacinar. Auxiliares acreditam que isso ajudaria a reforçar o discurso de que Bolsonaro apoia a imunização em massa.

A mãe do presidente Jair Bolsonaro, dona Olinda, tem 93 anos e foi vacinada na cidade de Eldorado, interior de São Paulo. O presidente afirmou que a carteira de vacinação original continha a informação de que ela tinha sido imunizada com uma dose da Oxford/AstraZeneca. O enfermeiro responsável, no entanto, teria retornado posteriormente à casa de Olinda com um novo documento, informando que a vacina aplicada havia sido a CoronaVac, patrocinada por seu inimigo político, o governador de São Paulo João Doria (PSDB).

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