Ciro Gomes e Cid Gomes são alvos da PF contra fraude em obra da Copa de 2014

Investigações apuram suposto esquema de propina envolvendo licitações

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Ciro Gomes
Ciro Gomes

O presidenciável Ciro Gomes (PDT)  e o senador Cid Gomes (PDT), são alvos de uma operação da Polícia Federal deflagrada na manhã desta quarta-feira (15), para desarticular suposto esquema de fraudes e propina em licitações de obras no estádio Castelão, em Fortaleza (CE). Ao todo, 81 policiais cumprem 14 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal.

Os trabalhos são realizados em imóveis dos investigados, nas cidades de Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Meruoca (CE), Juazeiro do Norte (CE), São Paulo (SP) e São Luís (MA). O objetivo é apreender celulares, documentos, anotações e mídias digitais que possam conter indícios de transações ilegais. A Justiça também autorizou a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico dos alvos.

O esquema investigado envolvia a exigência de propinas agentes políticos e servidores para reformas no estádio visando à Copa de 2014. Por meio de uma rede social, Ciro Gomes negou envolvimento em qualquer ato ilegal envolvendo as obras do Castelão. “Mas depois da Polícia Federal subordinada a Bolsonaro, com ordem judicial abusiva de busca e apreensão, ter vindo a minha casa, não tenho mais dúvida de que Bolsonaro transformou o Brasil num Estado Policial que se oculta sob falsa capa de legalidade”, disse.

“Chega a ser pitoresco. O Brasil todo sabe que o Castelão foi o estádio da Copa com  maior concorrência, o primeiro a ser entregue e o mais barato construído para Copas do Mundo desde 2002. Ou seja, foi o estádio mais econômico e transparente já feito para a Copa do Mundo”, afirmou.

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