Cabeleireira relata pergunta de Henry a Monique: ‘Mamãe, eu te atrapalho?’
Quase 30 pessoas deverão ser ouvidas em dois dias de sessão
Arquivo –
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Nove meses após a morte, nesta terça-feira (14), o julgamento do caso Henry terá continuidade. Dessa vez, a audiência será para ouvir as testemunhas do processo sobre a morte do menino de apenas quatro anos.
O caso aconteceu no dia 8 de março, e conforme a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), a criança foi vítima de torturas realizadas pelo Dr. Jairinho, e com consentimento de sua mãe. Monique Medeiros, mãe do menino e o ex-vereador Jairo Souza dos Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho, são réus no caso.
Versão do casal
A versão que o casal apresenta e sustenta até hoje, é que Henry teria caído da cama. Mas os laudos periciais e da necropsia mostram o oposto. O documento apresentado nos laudos aponta cerca de 23 lesões corporais por ação violenta.
Denúncias
Jairinho foi denunciado por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, tortura e impossibilidade de defesa da vítima), tortura e coação de testemunha.
Monique foi denunciada também por homicídio triplamente qualificado na forma omissiva imprópria, tortura omissiva, falsidade ideológica e coação de testemunha.
Segunda audiência de julgamento ouve testemunhas de defesas
Previsto para durar dois dias, com cerca de 28 pessoas para serem ouvidas, Jairinho e Monique se viram pela primeira vez após a prisão de ambos. Em outubro, deu-se início à primeira rodada de audiências, Monique esteve presente pessoalmente, enquanto Jairinho participou via online, diretamente do presídio.
Cabeleireira viu Henry perguntando se atrapalhava sua mãe
A primeira testemunha a ser ouvida nesta terça-feira, foi Tereza Cristina. Ela presenciou uma chamada de vídeo com Henry enquanto fazia o cabelo de Monique. No vídeo, a babá estava mostrando que a criança mancava, a cabeleireira disse que o menino ainda perguntou para a mãe “mamãe, eu te atrapalho?”
Reencontro do ex-casal
Segundo o G1, Jairinho e Monique ficaram sentados em fileiras diferentes no banco dos réus. O ex-vereador chegou primeiro. A ex, quando entrou no auditório, nem sequer olhou na direção de Jairinho e permanecia sem falar com ele.
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