Butantan diz que fornecerá dados adicionais para liberar Coronavac para jovens
Anvisa formou maioria para negar o uso da vacina em jovens de três a 17 anos
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O Instituto Butantan informou em nota na noite desta quarta-feira, 18, que irá providenciar o mais breve possível dados adicionais solicitados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As informações devem embasar pedido do instituto ao órgão regulador para uso da Coronavac, vacina contra a covid-19, em crianças e adolescentes.
Hoje, a Anvisa formou maioria para negar o uso da vacina em jovens de três a 17 anos. Também nesta quarta-feira teve início no Estado de São Paulo a aplicação da vacina em adolescentes de 16 e 17 anos. O governo não informou até o momento se seguirá com a campanha de vacinação nesta faixa etária.
“O Instituto Butantan preza pelo diálogo e mantém canal aberto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), tendo em vista seu compromisso com a saúde pública do Brasil e a vida de todos os brasileiros”, afirmou o instituto. “Todos os dados fornecidos até o momento são satisfatórios para a ampliação do uso pediátrico, porém foram solicitados dados adicionais para demonstrar a segurança e eficácia do uso em crianças e adolescentes, que serão providenciados o mais breve possível. Os dados do estudo de imunogenicidade da Coronavac ainda não foram entregues na sua totalidade à Anvisa por conta de divergências no método de análise”, comunicou o texto.
Sobre a possibilidade de uso da vacina para aplicação de terceira dose de reforço, o Butantan destacou estudo realizado com pessoas de 18 anos ou mais na China e publicado na semana passada. O estudo aponta “forte resposta imunológica em adultos e idosos saudáveis”, após intervalo de 28 dias, seis ou oito meses entre a segunda dose e dose adicional.
Durante entrevista coletiva na tarde de hoje, o secretário estadual de Saúde, Jean Carlo Gorinchteyn, declarou, nesta tarde, que a aplicação de uma terceira dose da vacina contra covid-19 tem sido discutida por grupos de consultores e especialistas dentro do governo paulista. Segundo Gorinchteyn, a possibilidade de se começar a aplicação da terceira dose esbarra no problema da falta de vacinas.
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