O SUS (Sistema Único de Saúde) ampliou, nesta sexta-feira (28), o de células-tronco hematopoiéticas para pacientes de até 75 anos, para tratamento de doenças sanguíneas.

O Ministério da Saúde decidiu pela ampliação da idade máxima, aumentando a oferta de tratamento, já que os casos têm maior ocorrência na população acima de 60 anos. O procedimento pode aumentar a sobrevida de pacientes com doenças malignas de sangue em até 15 anos.

A pedido da pasta, a Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias em Saúde no Sistema Único de Saúde) recomendou a ampliação de idade, pelo fato de que o transplante é uma alternativa terapêutica curativa para diversas dessas doenças, benignas ou malignas, hereditárias ou adquiridas ao longo da vida e consiste na substituição de medula óssea doente por células de medula óssea sem alterações, oriundas de um doador aparentado ou não aparentado.

A avaliação prévia do idoso é importante para um melhor prognóstico pós-transplante. Entre os critérios considerados para realização do procedimento estão incluídos padrões de funcionalidade, saúde mental, cognição, nutrição, uso de medicamentos, existências de outras doenças e condições e suporte social.