Saúde diz que ‘indústria nacional’ de respiradores começa a funcionar em 90 dias
Sem ter sucesso na importação de respiradores da China, que tem centralizado sua produção para atender os Estados Unidos, o Ministério da Saúde decidiu dar início à montagem de uma “indústria nacional” de respiradores. O plano não é abandonar a compra dos produtos e suprimentos de saúde da China, os quais serão buscados, inclusive, diretamente […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Sem ter sucesso na importação de respiradores da China, que tem centralizado sua produção para atender os Estados Unidos, o Ministério da Saúde decidiu dar início à montagem de uma “indústria nacional” de respiradores.
O plano não é abandonar a compra dos produtos e suprimentos de saúde da China, os quais serão buscados, inclusive, diretamente por aviões brasileiros. Trata-se, porém, de mais uma medida para tentar evitar o colapso do sistema de saúde no País.
Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a previsão é de que, em 90 dias, seja fabricado um lote de 6 mil respiradores, equipamento que é usado para fazer a respiração mecânica em pacientes que estejam em quadros grave de contaminação e que precisem do equipamento. Um conjunto de empresas vai apoiar a produção que será centralizada na empresa brasileira Magnamed, que até o fim do ano passado tinha uma pequena produção de apenas 500 respiradores. Redimensionamos essa capacidade”, disse Mandetta. “Materializamos uma ação que se iniciou há 45 dias, e que vai fazer a indústria nacional disparar um produção em tempo reduzido.”
O diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, afirmou que a pasta acertou parcerias com empresas brasileiras para adquirir os primeiros respiradores produzidos no Brasil em larga escala. Segundo ele, serão cerca de 14 mil respiradores no total, dos quais 7 mil serão enviados para unidades de terapia intensiva (UTI). Outros 7 mil serão encaminhados para hospitais de diversas regiões do País, com maior necessidade.
O principal desafio do projeto é a cadeia de suprimento da linha de produção, disse Dias. “A gente ainda depende de peças internacionais, onde o Ministério de Relações Exteriores nos auxilia muito para a obtenção e priorização junto aos países fabricantes dessas peças”, relatou.
Todas as compras do equipamento feitas até o momento com a China, disse Mandetta, não se confirmaram. “Tínhamos a proposta de 15 mil respiradores firmada com a China, para entregar em 30 dias. Mas foi descartada porque não tínhamos garantia. Agora, estamos buscando outro fornecedor.”
Notícias mais lidas agora
- Chuva chega forte e alaga ruas da região norte de Campo Grande
- Há 13 anos, casa no bairro Santo Antônio é decorada por Elizabeth com enfeites únicos de Natal
- Pais são presos após bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em MS
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio: ‘viadinho’
Últimas Notícias
Rompimento de fibra ótica deixa serviços de prefeitura em MS fora do ar
Prefeitura de Corumbá ficou com serviços fora do ar nesta quinta
Natal: instituto identifica itens da ceia com peso abaixo do anunciado
A Operação Pente Fino Natal fez a verificação entre 25 de novembro e 6 de dezembro
Programa de conservação de áreas verdes em Campo Grande é implementado
Criação de parcerias para serviços inerentes à manutenção e conservação de parques
Covid-19 e rinovírus causam aumento de internações respiratórias
Novo boletim Infogripe, divulgado nesta quinta-feira (12)
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.