O ministro (Justiça e Segurança Pública) disse que a política do ‘Governo do PR Bolsonaro' é de não dar abrigo ou refúgio a criminosos de qualquer tipo. “Não queremos outro Battisti”, postou Moro em sua página no Twitter, em alusão ao italiano , acusado em seu País pela morte de quatro pessoas. Battisti viveu no Brasil durante décadas, até ser extraditado pelo governo Bolsonaro.

No Twitter, o ministro da Justiça se referiu à extradição de Carlos Garcia Juliá, espanhol acusado de terrorismo em Madrid no famoso massacre da rua Atocha.

O ataque a tiros, há 23 anos, resultou no assassinato de cinco pessoas e na tentativa de homicídio de outras quatro. O crime atribuído a um grupo de extrema direita ocorreu em 24 de janeiro de 1977. Comando armado invadiu um escritório de advocacia especializado em Direito do trabalho e que abrigava também militância do Partido Comunista no prédio 55 da rua Atocha.

Juliá foi preso pela Polícia Federal em dezembro de 2018. Nesta quinta, 6, a Polícia Federal extraditou o condenado por terrorismo, sob ordem do Supremo Tribunal Federal.

A imprensa madrilenha deu amplo destaque à transferência do condenado.

“A extradição pelo Brasil do terrorista do Massacre de Atocha foi manchete nos jornais espanhóis. A política do Governo do PR @jairbolsonaro é de não dar abrigo ou refúgio a criminosos de qualquer tipo”, escreveu Moro.

“Não queremos outro Battisti. É uma questão de Justiça, simples assim”, concluiu.

O ministro da Justiça enfatizou. “Terrorista espanhol extraditado pelo Governo brasileiro após autorização do Supremo Tribunal Federal. Não há lugar ou abrigo para terroristas no Brasil.”