“Não faz sentido”, diz Maia sobre Defesa ter orçamento maior que a Educação

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que “não faz nenhum sentido” que o presidente Jair Bolsonaro envie uma proposta orçamentária para 2021 com mais recursos para o Ministério da Defesa do que para o da Educação. As declarações de Maia foram feitas nesta terça-feira (18), ele classificou a notícia publicada pelo […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que “não faz nenhum sentido” que o presidente Jair Bolsonaro envie uma proposta orçamentária para 2021 com mais recursos para o Ministério da Defesa do que para o da Educação.

As declarações de Maia foram feitas nesta terça-feira (18), ele classificou a notícia publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo sobre a diferença orçamentária como “especulações”.

Conforme a reportagem do O Estado, o projeto para o Orçamento da União do ano que vem, que ainda está em elaboração, prevê reservar R$ 5,8 bilhões a mais para despesas com militares do que com a educação.

A proposta com a previsão de receitas e despesas para cada ministério tem de ser enviada até o fim de agosto ao Congresso.

Conforme publicado no site G1, Maia se pronunciou sobre a matéria e afirmou acreditar que os recursos para Educação serão maiores do que para a Defesa.

“O governo ainda não encaminhou a proposta. É claro que os recursos para Educação serão maiores do que os recursos para a Defesa. Isso é óbvio. Não tenho dúvida. Imagina se o presidente da República vai assinar uma proposta onde os recursos da Defesa sejam maiores do que os recursos para a Educação? Não faz nenhum sentido, nem do ponto de vista político. Para mim, não faz sentido”, disse Maia.

O presidente da Câmara foi questionado se, caso ocorra, o projeto orçamentário será recusado pelo Congresso, Maia disse não falar sobre “especulações”.

“Como é especulação, eu não quero ficar discutindo especulação. Eu acredito que o presidente da República, por óbvio, não vai encaminhar uma proposta onde você tenha mais recursos para a Defesa e menos para a Educação. É a minha opinião. Eu vou esperar a proposta do governo para que a gente discuta baseado em dados e não em especulações, que às vezes a gente fica discutindo o que não existe ou não vai existir”, disse.

Conteúdos relacionados