Ministério da Saúde amplia lista de países em alerta para novo coronavírus

O Ministério da Saúde ampliou nesta segunda-feira, 24, a lista de alerta do novo coronavírus, adicionando ao rol os primeiros três países da Europa: Itália, Alemanha, França. Além desses, entram na lista do governo federal Austrália, Filipinas, Malásia, Irã e Emirados Árabes. Com esta medida, serão considerados suspeitos da doença pessoas que estiveram nestes locais […]

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O Ministério da Saúde ampliou nesta segunda-feira, 24, a lista de alerta do novo coronavírus, adicionando ao rol os primeiros três países da Europa: Itália, Alemanha, França. Além desses, entram na lista do governo federal Austrália, Filipinas, Malásia, Irã e Emirados Árabes.

Com esta medida, serão considerados suspeitos da doença pessoas que estiveram nestes locais e que apresentam sintomas da doença, como febre e tosse. O novo enquadramento é resultado da confirmação da transmissão do vírus dentro desses países.

Além da China, epicentro do novo coronavírus, o Brasil já havia colocado no mesmo rol de alerta, semana passada, casos de passageiros vindos do Japão, Cingapura, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Tailândia, Vietnã e Camboja.

O secretário nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, disse que o Brasil não proíbe ou desestimula viagens para nenhum destes novos países em alerta.

Há recomendação do governo para que não sejam feitas viagens apenas para a China, onde mais de 2,5 mil pessoas morreram nos últimos dias após serem contaminadas.

Oliveira informou que o Brasil tem quatro casos sob suspeita do novo coronavírus, sendo três em São Paulo e um no Rio de Janeiro Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, há no mundo 79 409 casos confirmados da doença e 2.622 óbitos. Apesar de estarem registrados em 32 países, a China concentra cerca de 98% das confirmações da doença.

Segundo Oliveira, o Brasil seguiu orientações da OMS para ampliar a lista de países em alerta. O critério da organização para incluir estes países é se há ao menos cinco casos com transmissão interna da doença.

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