A média móvel de mortes por no Brasil ficou em 484 vítimas neste sábado, 14, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de comunicação. Esse tipo de média considera os dados dos últimos sete dias e evita distorções provocadas pelas variações diárias dos registros. Nas últimas 24 horas, o País registrou 818 óbitos em decorrência da doença, chegando a um total de 165.673 mortes.

O número deste sábado é considerado alto para um dia de fim de semana, mas pode ser explicado em razão do represamento de dados dos últimos dias.

O sistema de notificação de casos e óbitos por covid-19 enfrentou instabilidade em diversos Estados ao longo desta semana, o que começou a ser estabilizado nesta sexta-feira, 13. Por isso, algumas localidades não conseguiram informar apropriadamente os registros e retomaram essa notificação adequada neste sábado.

O consórcio de veículos de comunicação é formado pelo jornal O Estado de S. Paulo, G1, O Globo, Extra, Folha de S.Paulo e UOL e coleta dados junto às secretarias estaduais de saúde. Neste sábado, todos os 27 Estados forneceram informações.

Nas últimas 24 horas, o número de novos testes positivos para a doença foi de 36.402, fazendo o total de diagnósticos confirmados atingir a marca de 5.848.101.

Em números absolutos, a maior quantidade de casos de covid-19 foi registrada no Estado de São Paulo, com mais de 1 milhão de registros e 40,5 mil mortes.

O Estado é seguido por Minas Gerais (381 mil casos e 9,5 mil mortes), (372 mil casos e 7,9 mil mortes) e Rio de Janeiro (326 mil casos e 21,2 mil mortes).

Segundo dados do Ministério da Saúde, o País tem 5.291.511 pessoas recuperadas da covid-19 e outras 391.970 em acompanhamento.

Os registros da pasta diferem da coleta feito pelo consórcio. O ministério aponta 38.307 novos casos nas últimas 24 horas, fazendo o total chegar a 5.848.959 casos. As mortes nas últimas 24 horas, nas contas da pasta, chegaram a 921 vítimas, com um total de óbitos de 165.658.

Os seis meios de comunicação do consórcio passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal.

De forma inédita, a iniciativa foi uma resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a e se manteve mesmo após a manutenção dos registros governamentais.