Maia: resultado das eleições ‘recoloca política em ambiente de diálogo’

Sem citar nomes ou partidos, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o resultado das eleições deste domingo, 15, mostrou uma quebra do ciclo registrado em 2018 e “recoloca a política no ambiente do diálogo”. Para o deputado, as ações do Supremo no combate aos ataques nas redes sociais e na disseminação de […]

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Sem citar nomes ou partidos, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o resultado das eleições deste domingo, 15, mostrou uma quebra do ciclo registrado em 2018 e “recoloca a política no ambiente do diálogo”. Para o deputado, as ações do Supremo no combate aos ataques nas redes sociais e na disseminação de fake news também surtiram efeitos nestas eleições.

“É claro que a eleição municipal não tem essa influência toda na eleição nacional, mas você poderia ter tido o ambiente de uma continuação de uma certa onda que foi quebrada e acho que será outra eleição em 2022”, disse ele em evento organizado pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). “Acho que o ciclo de 2018 só vamos ter daqui a 30 ou 40 anos de novo, em um outro ciclo político”.

O bolsonarismo não teve um bom desempenho nas urnas. Candidatos apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro, grande campeão de 2018, derraparam e os candidatos do seu ex-partido o PSL também.

Para Maia, políticos com experiência administrativa foram os que tiveram sucesso neste ano. “Há uma diferença muito grande entre o sonho e a concretização desse sonho”, disse. “As ideias precisam estar baseadas em experiência administrativa, experiência política para que isso possa se tornar realidade. Vimos aí muitos estados com problemas, Rio de Janeiro, Santa Catarina, entre outros, onde a falta de experiência, entre outros problemas, gerou crises muito grandes”, afirmou.

Outra característica da eleição para Maia foi a redução dos ataques na internet. “Em 2018 foram usadas formas muito heterodoxas, com muitas agressões e fake news que continuaram no ano passado, mas acho que a própria ação do Supremo Tribunal Federal, naquele inquérito do ministro Dias Toffoli e relatado pelo ministro Alexandre de Moraes gerou limites”, afirmou. “Isso limitou a força dos extremos”.

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