Pular para o conteúdo
Brasil

Lava Jato: Silvio Pereira é condenado por receber carro como propina

O ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira foi condenado na Lava Jato a quatro anos e cinco meses de prisão por corrupção passiva. O petista foi denunciado na operação por ter recebido um veículo Land Rover como propina em troca de favorecimentos da empreiteira GDK em licitação da Petrobras para execução de obras da Unidade de […]
Arquivo -

O ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira foi condenado na Lava Jato a quatro anos e cinco meses de prisão por corrupção passiva. O petista foi denunciado na operação por ter recebido um veículo Land Rover como propina em troca de favorecimentos da empreiteira GDK em licitação da Petrobras para execução de obras da Unidade de Tratamento de Gás de Cachimbas, no

O caso veio à tona ainda no escândalo do mensalão, em 2005, durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio da Silva. Além de Pereira, foram condenados o ex-diretor da Petrobras Renato Duque e o ex-administrador da GDK César Roberto Santos de Oliveira. As penas foram de três anos e onze meses e quatro anos e cinco meses, respectivamente, em regime semiaberto Outro ex-administrador da empreiteira, José Santos Reis, e o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro foram absolvidos.

A decisão foi proferida pelo juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, Luiz Antônio Bonat, que substituiu Sérgio Moro no posto. Segundo Bonat, as condutas do grupo produziram “enorme potencial danoso” às contas da Petrobras, que contratou opção menos vantajosa para a estatal por um preço elevado. A diferença teria ficado em cerca de R$ 30 milhões.

A denúncia no caso foi apresentada em 2016. Segundo a Lava Jato, Pereira gerenciava um sistema de apadrinhados políticos da legenda para cargos de livre indicação no , sendo um deles o de diretor da Petrobras, que foi ocupado por Duque. Segundo as investigações iniciadas a partir da delação de Milton Pascowitch, Duque fraudou licitação da estação de Cacimbas em favor da GDK, que venceu o pregão e se comprometeu a pagar 1,5% do valor do contrato em propina, cerca de R$ 469 mil.

Uma semana antes do início da licitação, Pereira recebeu o Land Rover adquirido pela GDK no valor de R$ 74 mil na época. Posteriormente, após a revelação do repasse do veículo ao ex-secretário-geral, o recurso de uma das empresas que disputavam a licitação foi atendido e a Engevix saiu vencedora, também por intermédio de propinas. Procurada, a defesa de Silvio Pereira não havia respondido até a conclusão desta edição. Os outros citados não foram localizados.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre ‘cratera’ na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra ‘fotógrafo de ricos’ em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Política

‘CPI do Consórcio Guaicurus’ chega a 10 assinaturas e já pode tramitar na Câmara

Presidente da Câmara, Papy (PSDB) não assinou pedido da CPI após defender mais dinheiro público para empresas de ônibus em Campo Grande

Cotidiano

Decisão de Trump de taxar aço pode afetar exportação de US$ 123 milhões de MS

Só em 2024, Mato Grosso do Sul exportou 123 milhões de dólares em ferro fundido para os EUA

Transparência

MPMS autoriza que ação contra ex-PGJ por atuação em concurso vá ao STJ

Ação pode anular etapa de concurso por participação inconstitucional de Magno

Política

Catan nega preconceito após Kemp pedir respeito à professora trans

Fantasia de ‘Barbie’ da professora não foi considerada exagerada por outros deputados