A história de tratamento de ozônio no ânus contra a , doença causada pelo coronavírus, é realidade. O tratamento experimental passará por uma fase de testes, que deve começar na semana que vem. É esperado que 150 pessoas passem pelos testes iniciais.

Quem organiza os testes é o Instituto Alpha, que espera cumprir com os últimos requisitos para obter recursos da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). Os experimentos serão liderados pela médica Maria Emília Gadelha Serra, que é diretora do instituto e presidente da SOBOM (Sociedade Brasileira de Ozonioterapia Médica).

A dinâmica deste experimento consiste em aplicação de ozônio no ânus do paciente, que também fará uso do tratamento convencional de Covid-19. No tratamento usado pelo Brasil, estão medicamentos como a ivermectina, a heparina e alguns medicamentos corticóides.

Então, a ozonioterapia será apenas uma terapia adicional. A Revista Fórum, a médica responsável disse que está otimista com os resultados. Porém ressaltou que “o tratamento é de uso complementar, não será a salvação da pátria”.

Lembrando que o ozônio é um gás utilizado na desinfecção de equipamentos hospitalares. Tratamentos com ozonioterapia  são proibidos pelo Conselho Federal de Medicina. Mas são permitidos em pesquisas.

Gadelha comentou sobre a repercussão do tratamento nas redes sociais. O tratamento gerou memes e piadas, que para a médica, são “imaturidade emocional” das pessoas. “Não se usa supositório? Não se faz colonoscopia? Então qual o problema de aplicar um gás medicinal pela via retal? O brasileiro quer fazer gracinha com tudo”, ressaltou.