Em entrevista à revista Fórum, o ex-governador do Rio Grande do Sul e ex-ministro da Justiça do governo Lula, Tarso Genro (PT), criticou a indicação de Alexandre Ramagem, amigo do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), como diretor da Polícia Federal. Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), oficializou a nomeação no Diário Oficial da União (DOU).
Para o petista, a indicação agride o “princípio da neutralidade do estado” por opiniões proferidas por Ramagem no passado, além de sua proximidade com os filhos do presidente.
“Eu lembro que o delegado Ramagem, indicado para a PF, publicou uma opinião que fulmina condicionalmente a possibilidade dele chefiar a PF. Ele disse que estava sendo atacado por Moro e corruptos do país, e diz que ‘está do outro lado'. Ele se coloca em oposição a essas pessoas para se dirigir à Polícia Federal. Ele agride o princípio da neutralidade do Estado e não pode assumir a superintendência da PF”, afirmou o ex-ministro.