Balança comercial tem superávit de US$ 684 milhões na 2ª semana de fevereiro

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 684 milhões na segunda semana de fevereiro (10 a 16), segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 17, pelo Ministério da Economia. No período, as exportações somaram US$ 3,812 bilhões e as importações, US$ 3,129 bilhões. Com o resultado da semana, no mês, a balança comercial brasileira acumula superávit […]

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A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 684 milhões na segunda semana de fevereiro (10 a 16), segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 17, pelo Ministério da Economia. No período, as exportações somaram US$ 3,812 bilhões e as importações, US$ 3,129 bilhões.

Com o resultado da semana, no mês, a balança comercial brasileira acumula superávit de US$ 1,787 bilhão, resultado de exportações de US$ 8,411 bilhões menos importações de US$ 6,624 bilhões.

No ano, o saldo comercial deixou de ser deficitário e passa a acumular um pequeno superávit de US$ 52 milhões até a segunda semana de fevereiro. As vendas externas totalizam US$ 22,850 bilhões e as importações, US$ 22,799 bilhões no período.

Análise semanal

De acordo com os dados divulgados, a média das exportações da segunda de fevereiro foi de US$ 762,4 milhões, o que representou uma queda de 17,1% em relação à média exportada na primeira semana do mês (US$ 919,7 milhões).

Essa redução ocorreu em razão da queda nas exportações das três categorias de produtos: semimanufaturados (-43,8%, de 128,6 milhões para US$ 72,3 milhões, por conta de semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, celulose, ouro em formas semimanufaturadas, açúcar em bruto); manufaturados (-22,6%, de US$ 326,7 milhões para US$ 252,8 milhões, em razão de óleos combustíveis, tubos flexíveis de ferro ou aço, gasolina, centrifugadores e aparelhos para filtrar ou depurar, bombas, compressores e ventiladores) e básicos (-5,9%, de US$ 464,5 milhões para US$ 437,3 milhões, por conta de minério de ferro, carnes de frango, bovina e suína, minério de cobre, fumo em folha, café cru em grão).

Com relação às importações, a média diária foi de US$ 625,7 milhões, uma retração de 10,5% na comparação com a semana anterior (US$ 699,1 milhões).

Essa queda pode ser explicada, principalmente, pela redução nos gastos com equipamentos eletroeletrônicos, farmacêuticos, veículos automóveis e partes, combustíveis e lubrificantes, filamentos e fibras sintéticas e artificiais.

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