Após especulações, fabricantes alertam para uso de Annita contra coronavírus
Após o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, afirmar que o governo está estudando medicamentos conhecidos e já vendidos como eficientes contra o novo coronavírus, muito se especulou sobre o uso da nitazoxanida, vendida com o nome comercial de Annita, ou ivermectins, para este fim. Especialistas alertam, no entanto que até o momento não […]
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Após o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, afirmar que o governo está estudando medicamentos conhecidos e já vendidos como eficientes contra o novo coronavírus, muito se especulou sobre o uso da nitazoxanida, vendida com o nome comercial de Annita, ou ivermectins, para este fim. Especialistas alertam, no entanto que até o momento não há nenhum estudo sobre o uso da nitazoxanida no tratamento do coronavírus, e mesmo que o medicamento tenha demonstrado eficácia em testes in vitro, isto não significa que ele seja eficaz em humanos.
Além disso, não há nenhum medicamento com eficácia comprovada contra a covid-19, de acordo com estudo da Universidade do Texas, feito a pedido da Associação Médica Americana (AMA). A pesquisa fez uma revisão em 109 testes clínicos já realizados com drogas em adultos infectados pelo novo coronavírus e concluiu que nenhum apresentou resultados sólidos até o momento, nem mesmo a hidroxicloroquina – a cloroquina – defendida tanto pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), como pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Muitas moléculas são testadas in vitro, durante o desenvolvimento de novos medicamentos, e até mesmo aquelas que possuem excelentes resultados nunca chegam de fato a virarem medicamentos, porque quando passam para os testes em humanos demonstram ser ineficazes.
A nitazoxanida é um anti-helmíntico antiparasitário, de amplo espectro, aprovada pela Anvisa apenas para tratamento de gastroenterites virais provocadas por rotavírus ou norovírus, helmintíases, amebíase, giardíase, criptosporidíase, blastocistose, balantidíase e isosporíase. Inclusive o medicamento possui contraindicações, ele não deve ser usado por pessoas com doenças hepáticas ou com doença renal.
Nem mesmo as substâncias em estudo citadas por Pontes foram testadas em humanos ainda. Como faltam testes em pacientes, a próxima etapa do estudo, o nome da substância não foi divulgado, por questões de segurança. Análises em células infectadas mostraram que um desses medicamentos apresentou eficácia de 94%, é de baixo custo e de poucos efeitos colaterais.
Nas próximas semanas, 500 pacientes internados com a covid-19 começarão a receber os medicamentos em caráter experimental e serão monitorados ao longo de 14 dias. A pesquisa clínica será feita em sete hospitais das Forças Armadas, cinco no Rio, um em São Paulo e outro em Brasília.
Marcos Pontes prevê a disponibilidade do tratamento para o grande público a partir de meados de maio. “No máximo na metade de maio teremos uma solução de tratamento. Um remédio sem efeitos colaterais, (com estudo) desenvolvido pela pesquisa brasileira com todo o rigor científico”, afirmou. (Com informações da Agência Estado).
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