O governo de Jair Bolsonaro (Sem Partido) estuda prorrogar o pagamento do até março de 2021. A ideia é que o benefício, atualmente em R$ 600, seja reduzido para um valor entre R$ 200 e R$ 300. Porém, a medida é vista com ressalvas pelo Ministério da Economia e precisa ser votada pelo Congresso.

Entre as dificuldades possíveis para a prorrogação estão a aprovação do Congresso,  já que o valor de R$ 600 está previsto em lei, além da renovação do estado de calamidade, que vence em dezembro. Para isso, seria necessária uma nova votação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

O benefício também enfrenta resistência na própria equipe econômica do governo. De acordo com o assessor especial do ministério, Guilherme Afif, “com certeza o auxílio terá um valor menor do que o atual”.

O governo tem dito que não há sobra no Orçamento para financiar o auxílio emergencial por muito mais tempo. Mas, com a eventual prorrogação do estado de calamidade, o governo poderia obter o dinheiro com emissão de dívida, que significa colocar títulos à venda para investidores, que compram papéis do governo esperando retorno no futuro (na prática, emprestam dinheiro agora ao governo para lucrar com os juros que serão pagos).