Policias dizem que acordo do governo foi feito ‘por cima’ com PSL

Representantes das carreiras policiais ouvidos pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, consideram que não houve acordo do governo com a categoria. Eles reclamam que a negociação foi feita “por cima” com os líderes do PSL, sigla que apresentou nesta tarde duas emendas para suavizar as regras para aposentadoria de policiais […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Emendas foram liberadas na véspera da votação da reforma da Previdência na Câmara. (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
Emendas foram liberadas na véspera da votação da reforma da Previdência na Câmara. (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

Representantes das carreiras policiais ouvidos pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, consideram que não houve acordo do governo com a categoria. Eles reclamam que a negociação foi feita “por cima” com os líderes do PSL, sigla que apresentou nesta tarde duas emendas para suavizar as regras para aposentadoria de policiais federais, rodoviários federais e legislativos. A proposta é a mesma apresentada nas últimas semanas pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e sempre rejeitada. Para eles, esse “acordo é péssimo”. Eles continuam buscando uma saída.

Pelos dois destaques apresentados pelo partido do presidente Jair Bolsonaro, policiais homens poderão se aposentar aos 53 anos de idade, e policiais mulheres, aos 52 anos de idade. Nos dois casos, será preciso pagar um “pedágio” de 100% do tempo que falta para se aposentar. Isso significa que, caso faltem dois anos para se aposentar, por exemplo, o policial terá que trabalhar mais quatro anos para ter direito à aposentadoria.

Embora o PSL tenha apresentado duas emendas, uma delas apenas dá apoio à outra, de forma que se uma for votada, a outra automaticamente deve cair.

Últimas Notícias

Conteúdos relacionados