Operação Mácula: Navio grego ficou detido nos EUA por problemas operacionais

O navio grego que se tornou o principal suspeito pelo vazamento de óleo que contaminou praias do Nordeste, ficou nos Estados Unidos por quatro dias. Segundo o MPF (Ministério Público Federal), o navio foi barrado por “incorreções de procedimentos operacionais no sistema de separação de água e óleo para descarga no mar”. O relatório com […]

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Foto: Marcos Rodrigues/Governo de Sergipe
Foto: Marcos Rodrigues/Governo de Sergipe

O navio grego que se tornou o principal suspeito pelo vazamento de óleo que contaminou praias do Nordeste, ficou nos Estados Unidos por quatro dias. Segundo o MPF (Ministério Público Federal), o navio foi barrado por “incorreções de procedimentos operacionais no sistema de separação de água e óleo para descarga no mar”.

O relatório com a declaração é da Marinha e da Polícia Federal. A operação foi chamada de ‘Mácula’ devido ao significado de sujeira e impureza que carrega. O vazamento de óleo já atingiu 286 localidades em 98 municípios, em todos os nove estados do Nordeste.

Operação Mácula

Dois mandatos de busca são cumpridos pela PF, nesta sexta-feira (1), no Rio de Janeiro e em sedes de representantes da empresa grega responsável pelo navio. Os mandados foram expedidos pela 14ª Vara Federal Criminal de Natal/RN.

Para solucionar o caso, também nesta sexta-feira (1), foi deflagrada uma operação pela PF em conjunto com a Interpol. Segundo a investigação, a embarcação foi atracada na Venezuela em 15 de julho, mas o derramamento aconteceu nos dias 28 e 29 do mesmo mês. O vazamento de óleo aconteceu a 700 quilômetros da costa brasileira.

O óleo teria sido derramado durante o trajeto da Venezuela para Singapura. O navio de origem grega, que ficou apenas três dias na costa venezuelana, teria ancorado depois apenas na África do Sul.

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