‘Não vamos admitir criminosos entre nós’, diz ministro da Defesa

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou no final da tarde desta quinta-feira, 27, que o segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues será julgado “sem condescendência” pela Justiça da Espanha e do Brasil. “Não vamos admitir criminosos entre nós. Neste caso, houve a quebra de confiança. A confiança é própria da cultura militar […]

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Agência Brasil
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O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou no final da tarde desta quinta-feira, 27, que o segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues será julgado “sem condescendência” pela Justiça da Espanha e do Brasil. “Não vamos admitir criminosos entre nós. Neste caso, houve a quebra de confiança. A confiança é própria da cultura militar e nos é tão cara”, afirmou, em declaração a jornalistas.

“Comprovada a culpa deste militar, saibam que se trata de um desvio dos mais caros valores éticos e morais que praticamos nas Forças Armadas Brasileira. Registro que se trata de um caso inadmissível”, disse. O ministro afirmou ainda que o governo agirá “com total transparência” em relação às investigações envolvendo o militar preso em Sevilha nesta semana. “Tudo o que puder ser divulgado e que não comprometer o curso das investigações será divulgado.”

Após a breve fala do ministro, no entanto, o porta-voz da Força Aérea Brasileira (FAB), major aviador Daniel Rodrigues Oliveira, escalado para responder perguntas de jornalistas durante coletiva no Ministério da Defesa, não detalhou os procedimentos de segurança adotados pela instituição antes do embarque do segundo-sargento.

De acordo com o porta-voz, “existem protocolos” adotados pela FAB, mas “o fato em si é objeto da investigação e corre sob sigilo”. Perguntado reiteradas vezes por jornalistas sobre quais são os procedimentos adotados frequentemente pela Força Aérea, o major afirmou apenas que a praxe é que tripulantes passem por revista.

De acordo com o porta-voz, os procedimentos adotados só serão conhecidos com a conclusão do inquérito policial militar, instaurado ontem. “Para que a gente consiga ter a resposta, precisamos esperar o inquérito. Quando for concluído o inquérito, que tem a data de 40 dias mais 20 dias, vai ter a conclusão deste processo.”

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