Maia diz que a comunicação correta sobre a reforma da Previdência é o maior desafio do governo

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, reafirmou que o maior desafio do governo é fazer a comunicação correta para a sociedade sobre a importância e os benefícios da reforma da Previdência para economia brasileira. Maia concedeu entrevista nesta sexta-feira (8), em São Paulo, após encontro com o governador do estado, João Dória. “A […]

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, reafirmou que o maior desafio do governo é fazer a comunicação correta para a sociedade sobre a importância e os benefícios da reforma da Previdência para economia brasileira. Maia concedeu entrevista nesta sexta-feira (8), em São Paulo, após encontro com o governador do estado, João Dória.

“A grande questão da Previdência não é como ela chega na Câmara, mas como ela é interpretada por alguns segmentos da sociedade que não querem nenhum tipo de mudança. O grande problema é o assunto chegar contaminado”, disse o presidente.

Rodrigo Maia tem conversado com os governadores sobre a reforma da Previdência na busca de um acordo para conseguir aprovar o texto. Ontem, Maia se encontrou com o governador do Ceará, Camilo Santana, e na próxima semana terá uma rodada de reuniões em diversos estados. Ele diz não imaginar se há ou não chances de a reforma ser aprovada, porque ainda não se conhece o texto que será enviado pelo governo.

Em relação ao projeto de combate ao crime organizado e à corrupção a ser encaminhado pelo governo, Maia afirmou que a tramitação deverá ocorrer paralela à reforma da Previdência, mas que esta é prioridade.

Rodrigo Maia também foi questionado sobre a Medida Provisória (MP 868/18) que reformula o marco legal do setor de saneamento básico. O texto foi editado nos últimos dias do governo Temer e facilita a privatização de empresas públicas de saneamento básico. Para o presidente da Câmara, o tema não deveria ter sido enviado como medida provisória, porque, segundo ele, um projeto de lei daria mais segurança jurídica aos investidores do setor.

“Para um investidor, uma MP é muito frágil. Daqui a quatro anos, alguém da oposição pode assumir e, numa canetada, desmontar toda a política e a segurança jurídica da privatização de um sistema de saneamento em qualquer estado do Brasil. O instrumento é o projeto de lei”, afirmou Maia.

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