Juiz bloqueia bens de supostos hackers de Moro
Os quatro presos por suspeita de invadir os celulares do ministro da Justiça, Sergio Moro, e do coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, tiveram os sigilos bancários abertos e os bens acima de R$ 10 mil bloqueados. A Polícia Federal afirma ter identificado movimentação atípica nas contas de dois dos suspeitos: de R$ 424 mil […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Os quatro presos por suspeita de invadir os celulares do ministro da Justiça, Sergio Moro, e do coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, tiveram os sigilos bancários abertos e os bens acima de R$ 10 mil bloqueados. A Polícia Federal afirma ter identificado movimentação atípica nas contas de dois dos suspeitos: de R$ 424 mil em nome do DJ Gustavo Henrique Elias Santos, e de R$ 203 mil na conta de sua mulher, Suelen Priscila de Oliveira.
A movimentação do dinheiro na conta de Gustavo, segundo a PF, ocorreu entre abril e junho de 2018, enquanto o valor relacionado à sua mulher, entre março e maio deste ano. O Relatório de Movimentação Financeira aponta ainda que a renda mensal declarada ao banco pelo DJ é de R$ 2.866, e a de Suelen, R$ 2.192. A defesa ainda não comentou sobre os valores.
A decisão pela quebra de sigilos dos suspeitos foi tomada pelo juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, Vallisney de Souza Oliveira, que investiga a invasão de celulares das autoridades. A Operação Spoofing, da Polícia Federal, prendeu ontem no interior de São Paulo e transferiu para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília o casal Gustavo e Suelen e os amigos Walter Dalgatti Neto e Danilo Cristiano Marques.
O juiz autorizou também busca e apreensão de veículos, computadores, notebooks, HDs, pendrives, CDs e DVDs em endereços frequentados pelos quatro suspeitos de violar as mensagens das autoridades.
Em sua decisão, Vallisney explicou que a Polícia Federal identificou a conexão que levou ao pedido de prisão dos quatro suspeitos a partir do número de celular do ministro Sergio Moro. Segundo a decisão judicial, a manipulação e uso dos números telefônicos das vítimas puderam ser feitos através de serviços de voz ou por aplicativos que modificam o número chamador. Assim, os investigadores chegaram a uma rota de interconexão que envolvia a operadora de telefonia Datora Telecomunicações Ltda, detentora da tecnologia conhecida por VOIP, e a microempresa BRVOZ. Por meio dessa microempresa, o “cliente” conseguia realizar chamadas simulando ligações de qualquer número de telefone.
A prisão dos quatro suspeitos é temporária, com duração de cinco dias, podendo ser prorrogada por igual período, para obtenção de provas.
“Com efeito, há fortes indícios de que os investigados integram uma organização criminosa para a prática de crimes e se uniram para violar o sigilo telefônico de diversas autoridades públicas brasileiras via invasão do aplicativo Telegram”, destaca Vallisney.
Notícias mais lidas agora
- Motociclista perde controle da direção, bate em poste e morre em Aquidauana
- Após comer carne de urso em churrasco nos EUA, grupo contrai parasita raro
- Bolsa Família inicia pagamentos de outubro nesta semana, confira o calendário
- Mais de meio milhão de veículos estão com o licenciamento de 2024 em atraso no MS
Últimas Notícias
Mania de Você: Mavi oferece dinheiro a Luma para mentir para Viola
Confira resumo de capítulo que vai ao ar nesta segunda-feira (14)
Volta por Cima: Madalena descobre que doença de sua mãe se agravou
Confira resumo de capítulo que vai ao ar nesta segunda-feira (14)
No Rancho Fundo: Blandina e Marcelo Gouveia afastam Artur e Quinota da Gruta Azul
Confira resumo de capítulo que vai ao ar nesta segunda-feira (14)
Alma Gêmea: em coma, Rafael ouve Cristina confessar que mandou Guto roubar joias de Luna
Confira resumo de capítulo que vai ao ar nesta segunda-feira (14)
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.