Joice diz que não há ‘mapa de votos’ da Previdência, mas está otimista em aprovação da PEC

Reuters A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), afirmou nesta sexta-feira que não há um “mapa de votos” em relação à reforma da Previdência, mas destacou que o governo está otimista em aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera as regras previdenciárias no país. “Não dá para sair cravando […]

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A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), afirmou nesta sexta-feira que não há um “mapa de votos” em relação à reforma da Previdência, mas destacou que o governo está otimista em aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera as regras previdenciárias no país.

“Não dá para sair cravando não, mas vamos conseguir”, disse ela, em entrevista na saída do Palácio do Planalto a respeito de quantos votos o governo teria para aprovar a reforma na Câmara.

Pouco antes, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou em entrevista à Agência Estado que faltariam apenas 48 votos para aprovar a PEC na Câmara — 160 deputados já declararam publicamente apoio à mudança nas regras de aposentadoria e outros 100 já indicaram ao Palácio do Planalto que votarão a favor da reforma, segundo essa contabilidade.

Joice afirmou que o governo tem “prognósticos” sobre a votação da reforma e não quis, apesar da perguntada várias vezes, falar sobre número de apoios ao texto do governo porque a base está sendo construída.

A líder do governo disse também que não há qualquer decisão do governo em aceitar fazer alterações ao texto da PEC para aprovar a proposta. “Não tem alteração não, zero”, afirmou ela, sobre eventuais mudanças. “Não dá para mexer em tudo senão não tem Previdência nova”, completou.

A deputada destacou que o governo está conversando com partidos, lideranças partidárias e governadores em relação à PEC e que, segundo ela, as respostas dos parlamentares têm sido boas. Apesar disso, ela ressalvou que grupos sempre pontuam eventuais alterações a serem feitas nessas conversas.

“Tem que manter a espinhazinha dorsal (da reforma) que é de 1 trilhão de reais de economia”, disse Joice, ao avaliar que o governo não vai topar alterações profundas ao texto.

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