Encarregado de Maduro comemora saída de grupo ligado a Guaidó de embaixada
O encarregado de Negócios da Venezuela no Brasil, Freddy Meregote, comemorou a saída de um grupo ligado ao autoproclamado presidente venezuelano, Juan Guaidó, da embaixada do país em Brasília. “Hoje, eficazmente, conseguimos reverter o ataque genocida, inclusive, de parte dos inimigos do processo revolucionário, por um grupo de pessoas que são inimigas do processo bolivariano […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O encarregado de Negócios da Venezuela no Brasil, Freddy Meregote, comemorou a saída de um grupo ligado ao autoproclamado presidente venezuelano, Juan Guaidó, da embaixada do país em Brasília.
“Hoje, eficazmente, conseguimos reverter o ataque genocida, inclusive, de parte dos inimigos do processo revolucionário, por um grupo de pessoas que são inimigas do processo bolivariano da Venezuela”, declarou o representante, após a saída dos apoiadores de Guaidó do local.
O grupo deixou as instalações da embaixada 12 horas após a ocupação. Na versão deles, funcionários da representação permitiram que entrassem. Representantes ligados a Maduro, porém, afirmam que houve uma invasão.
“Foi violentado o espaço venezuelano no Brasil, o que é perigoso”, afirmou Meregote, classificando a ação como um ato “desumano, agressivo e terrorista”.
O representante venezuelano afirma que caberá ao governo brasileiro encaminhar punições jurídicas ao grupo de Guaidó e garantir a segurança dos funcionários da embaixada. A saída foi negociada com o Itamaraty, que garantiu a segurança aos envolvidos.
O presidente Jair Bolsonaro, que reconhece Guaidó como presidente interino, manifestou nas redes sociais repúdio à interferência. O comentário foi decisivo para as negociações avançarem. “A dificuldade começa com o reconhecimento de um governo fictício, um governo que não existe, e logicamente isto é o que vem com a presença de uma suposta embaixadora no Brasil”, afirmou Meregote, em referência à embaixadora indicada por Guaidó no País, María Tereza Belandria.
Segundo o venezuelano, havia pessoas de outras nacionalidades no grupo que entrou na embaixada, o que, para ele, é “preocupante”. Uma mulher identificada como boliviana passou mal durante o dia e foi socorrida pelos bombeiros. Os ocupantes colaram cartazes com a foto de Juan Guaidó nas instalações da embaixada, material que foi retirado mais tarde.
Em frente à embaixada, integrantes de partidos e movimentos de esquerda protestavam e cobravam a saída do grupo de Guaidó do local. Houve confusão no período da manhã e troca de ataques com apoiadores de Guaidó e do presidente Jair Bolsonaro, estes em minoria. Duas pessoas foram detidas pela Polícia Militar por agressão e, após ouvidas, foram liberadas. A PM e o Itamaraty não se manifestaram oficialmente.
Notícias mais lidas agora
- VÍDEO: Motorista escapa de ser atingido por árvore em Campo Grande por 10 segundos
- Menina é levada para UPA e mãe descobre que criança foi estuprada em Campo Grande
- Jovem é atropelada e morre ao ser arrastada por 40 metros na BR-163 em MS
- Dono de conveniência famosa na Calógeras é preso por vender mercadoria furtada a partir de golpe
Últimas Notícias
PRF pega quase 20 toneladas de maconha em carreta no Paraná
Preso em flagrante, o motorista, de 34 anos, disse que saiu de Ponta Porã (MS) e que pretendia levar a carga até Curitiba (PR)
Julgamento sobre adiamento da eleição na FFMS é suspenso após pedido de vistas
Procuradoria do TJD-MS pediu vistas no processo que suspendeu a eleição para a presidência da Federação, que estava previsto para 1.º de novembro
‘Só depois que eu estiver morto’, diz Bolsonaro de Tarcísio e lideranças da direita para 2026
O ex-presidente desautorizou o nome de seu ex-ministro da Infraestrutura, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.