Turma do STF retira do plenário duas ações sobre prisão após segunda instância

Duas ações foram enviadas ao plenário

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Duas ações foram enviadas ao plenário

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (13) retirar do plenário da Corte duas ações sobre prisão após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça. As duas ações foram enviadas ao plenário, no dia 20 de fevereiro.Turma do STF retira do plenário duas ações sobre prisão após segunda instância

A questão de fundo afeta a situação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No mês passado, o ministro Edson Fachin enviou para julgamento do plenário da Corte um habeas corpus preventivo no qual a defesa do ex-presidente tenta impedir eventual prisão do ex-presidente, após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça Federal. Lula foi condenado na Operação Lava Jato a 12 anos e um mês de prisão na ação penal do tríplex do Guarujá (SP).

Com a retirada dos dois processos do plenário, o caso de Lula somente será julgado se Fachin apresentar o processo durante a sessão da Corte, fato que não é praxe em casos de grande repercussão e criaria constrangimentos ao ministro perante a opinião pública. A presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia não pretende pautar a questão novamente.

A decisão foi desfeita a partir de uma questão de ordem suscitada pelo ministro Ricardo Lewandowski, relator das ações. No início da sessão desta tarde, o ministro explicou que decidiu rever sua decisão após a defesa de um dos acusados desistir do recurso em função de uma decisão favorável em instâncias inferiores. No segundo recurso, o habeas corpus não tratava de prisão após segunda instância, apesar de ter sido mandado para o plenário.

Votaram com o relator os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Edson Fachin discordou da proposta e votou contra. Celso de Mello não participou da sessão.

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