A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis) defendeu o fim da oscilação dos preços da gasolina e do óleo diesel ao consumidor final, a manifestação conta com o apoio dos representantes dos donos de postos de combustíveis de todo o país. Em nota, a entidade argumenta que a política da Petrobras, de reajustes diários nas refinarias, “está trazendo prejuízo para famílias e empresas brasileiras” e que “muitos postos estão perdendo fôlego financeiro e não conseguem sobreviver em meio a este cenário”.
De acordo com a Agência Estadão, a Fecombustíveis propôs como solução que seja revisado os tributos que incidem sobre os combustívei, com a uniformização das alíquotas de ICMS nos diferentes estados e o retorno da utilização da Cide como amortecedor das oscilações de preços, como era adotado antes. Portanto, a ideia e que as altas do petróleo sejam compensadas por baixas do tributo para que o consumidor não sinta as variações internacionais das cotações.
Por meio de nota, a Federação afirmou que o governo é o responsável pelo peso dos impostos e seu efeito na sociedade e promover ações que permitam que os combustíveis sejam acessíveis para todos. “O governo tem que se responsabilizar sobre o peso dos impostos em relação aos combustíveis e seus efeitos à sociedade. É sua função promover um realinhamento de sua política energética a fim de permitir que os combustíveis, como produtos essenciais à população, sejam acessíveis a todos e contribuam para o desenvolvimento do País”, traz a nota.
Nesta quarta-feira (16), em um evento em Nova York, Pedro Parente, presidente da Petrobras, enfatizou que a empresa não é a única responsável pela formação dos preços dos combustíveis e apenas reage às variações externas das cotações. “É preciso lembrar que o preço ao consumidor depende não apenas do preço na refinaria, mas também de outras parcelas, onde impostos é a mais importante”, destacou
Com informações da Agência Estadão