OGlobo

A Polícia Federal (PF) decidiu aumentar de 35 para 55 o número de policiais encarregados da segurança pessoal do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Trata-se do mais alto nível de segurança para uma autoridade, conforme os protocolos da instituição. A PF também passará a fazer a segurança da residência e dos endereços oficiais de trabalho de Bolsonaro a partir desta segunda-feira. As medidas de proteção se estendem ainda à família do presidente eleito.

O reforço da segurança para o presidente eleito estava previsto em regras definidas antes do início da campanha. Segundo um delegado, não houve aumento de risco à segurança de Bolsonaro. A nova estrutura seria compatível com a rede de proteção de um chefe de Estado. O sistema seria montado para qualquer outro candidato que tivesse vencido as eleições desse domingo. A coordenação da segurança caberá ao delegado Alexandre Ramage.

O delegado Daniel França, que chefiou a equipe de segurança na primeira fase da campanha, retorna à linha de frente do grupo. França terá como papel fazer a interface entre a Polícia Federal e o presidente eleito. O delegado é considerado policial de confiança de Bolsonaro. A PF se mantém como responsável pela segurança do presidente eleito até 1º de janeiro. A partir da posse, a tarefa ficará a cargo do Gabinete de Segurança Institucional.