O saldo de fevereiro é resultado de 1.274.965 admissões
O Brasil criou 61.188 vagas de emprego formal em fevereiro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Ministério do Trabalho.
Esse foi o melhor resultado para meses de fevereiro em quatro anos, ou seja, desde 2014, quando foram abertas 260.823 vagas. No mesmo mês do ano passado, foram criados 35.612 empregos com carteira assinada.
O saldo de fevereiro é resultado de 1.274.965 admissões e de 1.213.777 desligamentos registrados no período.
“Esses resultados confirmam a recuperação econômica e a retomada dos empregos. As medidas adotadas pelo governo foram acertadas e estamos otimistas que esses números se repetirão ao longo do ano”, avaliou o ministro interino do Trabalho, Helton Yomura, por meio de nota.
No ano de 2017 fechado, a economia brasileira fechou 20.832 postos de trabalho formais. Foi o terceiro ano seguido em que houve mais demissões do que contratações no país. Entre 2015 e 2017, o país fechou um total de 2,88 milhões de postos.
Primeiro bimestre e saldo de empregos criados
Os números oficiais do governo mostram também que, nos dois primeiros meses deste ano, foram abertas 143.186 empregos com carteira assinada. O Ministério do Trabalho não divulgou a série histórica das vagas abertas no mesmo período de anos anteriores.
Com o resultado de fevereiro, o estoque de empregos estava, no final daquele mês, em 38,012 milhões de vagas, contra 37,909 milhões em janeiro do ano passado.
Os números do governo revelam que, em fevereiro, houve abertura de vagas em cinco dos oito setores da economia. O maior número de empregos criados aconteceu nos serviços. Já o comércio foi o que mais demitiu.
Trabalho intermitente
Segundo o Ministério do Trabalho, foram realizadas 2.660 admissões, e 569 desligamentos , na modalidade de trabalho intermitente em fevereiro deste ano.
O trabalho intermitente ocorre esporadicamente, em dias alternados ou por algumas horas, e é remunerado por período trabalhado. A previsão do governo é que essa modalidade gere 2 milhões de empregos em 3 anos.
Foram registradas ainda, no mês passado, 6.490 admissões em regime de trabalho parcial e 3.423 desligamentos, gerando saldo positivo de 3.067 empregos.