Diretor de investigação e Combate

Em resposta a um ofício assinado por delegados do Grupo de Inquéritos Especiais da Polícia Federal questionando interferência nas investigações no processo cujo alvo é o presidente Michel Temer, o número 2 da PF, Eugênio Ricas, afirmou que várias ações concretas estão sendo tomadas para que as ações avancem, “doa a quem doer”. Ele é diretor de investigação e Combate ao Crime Organizado.Número 2 da PF diz que investigações irão avançar 'doa a quem doer'

Em memorando, segundo reportagem do jornal O Globo, Ricas destaca ser prerrogativa da função do delegado reportar ao Supremo Tribunal Federal (STF) qualquer tentativa de intervenção em apurações em curso.

O delegado ressaltou também o papel da Diretoria de Combate ao Crime Organizado (Dicor) no funcionamento das investigações e deixou a diretoria à disposição para qualquer necessidade, reafirmando o compromisso em disponibilizar os “meios necessários à atuação de todas as Coordenação que lhe são subordinadas”.

O clima na PF ficou tenso depois das declarações do diretor-geral da instituição, Fernando Segovia. Em entrevista à agência Reuters, ele disse que as provas coletadas até o momento no inquérito aberto para investigar irregularidades no decreto dos portos são frágeis e indicou que o destino será um pedido de arquivamento.