Após o resultado das eleições no último domingo (07), a corrida presidencial ficou para o segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Já no fim das apurações uma enxurrada de ataques à população nordestina inundou as redes sociais.

O candidato Fernando Haddad (PT) teve seu melhor resultado na região Nordeste e isso lhe rendeu o segundo turno na disputa. Mas o feito causou revolta em grupos políticos contrários que direcionaram sua raiva aos nordestinos.

Internautas atacaram os moradores da região com xingamentos, mensagens de ódio e pedidos para que o Nordeste seja separado do país. Muitas pessoas, em seus comentários, denunciaram nas redes sociais o preconceito imbuído nessas publicações.

Nordestinos são atacados nas redes sociais após primeiro turno das eleições
Reprodução/Twitter
Nordestinos são atacados nas redes sociais após primeiro turno das eleições
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Nordestinos são atacados nas redes sociais após primeiro turno das eleições
Reprodução/Twitter

 

Nordestinos são atacados nas redes sociais após primeiro turno das eleições
Reprodução/Twitter/OGlobo

 

Tais atos de violência são considerados crime, de acordo com a legislação brasileira. A lei nº 7.716, define os  crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.

“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional” 

Em caso de condenação, a pena pode chegar de um a três anos de reclusão e multa.