MPF pede prisão preventiva de dono de empresa de falsa moeda virtual

Kriptacoin fez mais de 40 mil vítimas em todo país

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Kriptacoin fez mais de 40 mil vítimas em todo país

O MPF (Ministério Público Federal) defendeu que o sócio-proprietário da Kriptacoin, apontada como uma moeda virtual falsa disfarçada de empresa de marketing multinível, continue na prisão. Alessandro Ricardo de Carvalho Bento está preso desde setembro do último ano.

A manifestação do MPF foi encaminhada ao STJ (Supremo Tribunal de Justiça) nesta terça-feira (20), contra um pedido de habeas corpus para revogar a prisão do réu. Ele responde por crime contra a economia popular, lavagem de dinheiro, organização criminosa e estelionato.

Segundo as investigações da Polícia Federal, a Kriptacoin conseguiu lucrar R$ 250 milhões com os investimentos de 40 mil vítimas na compra de moedas falsas. A empresa opera em Goiânia, onde mora Alessandro Ricardo, um dos proprietários da empresa.

Segundo a recomendação da subprocuradora da República, Lindôra Maria Araújo, a prisão preventiva é extremamente necessária, pois caso Alessandro seja solto pode voltar a praticar os delitos.MPF pede prisão preventiva de dono de empresa de falsa moeda virtual

“Temos certeza de que a restrição de liberdade é necessária à garantia da ordem pública, face à ocorrência ou real possibilidade de reiteração criminosa”, afirmou Linôra, ressaltando que a medida foi atendida pela Corte Superior.

O MPF considerou insuficientes as alegações de que Alessandro teria residência fixa e ocupação lícita para não ser reincidente. A subprocuradora lembra que o empresário é reincidente, já tendo sido condenado por tráfico de drogas e falsificação de documentos.

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